O número de empregos criados com carteira assinada voltou a ficar positivo em Bento Gonçalves. Os números, referentes ao mês de abril mostram quem 48 novos postos de trabalho foram criados, após um saldo negativo de 85, registrados durante março. Nem as restrições impostas pela bandeira preta no antigo modelo de distanciamento controlado do Governo do Estado conseguiram influenciar negativamente na criação de vagas.

Conforme os dados apresentados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) do Ministério da Economia, em abril deste ano, houve 1.594 admissões e 1.546 desligamentos no mercado formal de trabalho de Bento Gonçalves, o que resultou em mais geração de emprego do que fechamentos de postos.

Ainda, segundo o levantamento realizado, em Bento Gonçalves, o destaque foi para o setor de comércio, que gerou 37 postos de trabalho, tendo admitido 409 pessoas, e demitido 372. O setor de serviços vem na sequência, onde foram gerados 420 vagas e fechadas 388 (+32). Na sequência, a construção apresentou saldo positivo de 21 vagas. Foram 112 admissões e 91 desligamentos durante o mês passado. Apenas o setor da indústria que apresentou retração: foram 653 contratações, contra 695 demissões (-42).

Na Capital do Vinho, de janeiro a abril, houve 1.660 contratações e 85 demissões, o que representa um saldo de 1.575 empregos.

Perfil do emprego

Ainda, segundo os dados divulgados pelo Caged, em abril 866 homens e 728 mulheres foram admitidos em Bento Gonçalves. O nível de ensino que obteve maior número de empregos foi o de profissionais com ensino médio completo (795), seguido do ensino médio incompleto (205), fundamental incompleto (186), fundamental completo (146), superior incompleto (142), superior completo (116) e analfabeto (4). Já no campo das demissões, foram 847 pessoas do sexo masculino e 699 do feminino, sendo os com formação de ensino médio completo os mais afetados (723).

Conforme os dados, a faixa etária que mais foi contratada está entre 18 a 24 anos (494), seguida de 30 a 39 anos (446). Na sequência, 25 a 29 anos (277), 40 a 49 anos (223), 50 a 64 anos (111), até 17 anos (42) e 65 anos ou mais (1). A faixa etária que mais sofreu com as demissões ficou entre 30 a 39 anos (460).

Situação do país

Todas as regiões do país tiveram saldos positivos na geração de emprego. Das 27 unidades federativas, 23 contabilizaram mais contratações que demissões. Os destaques positivos foram São Paulo, com mais 30.174 postos de trabalho formal; Minas Gerais (13.942); e Santa Catarina (11.127). As unidades federativas com menor saldo foram Alagoas (-3.208); Sergipe (-92 postos) e Rio Grande do Norte (-61 postos).

Segundo o Ministério da Economia, em abril, houve 1.381.767 admissões e 1.260.832 desligamentos no mercado formal de trabalho, o que resultou na geração de 120.935 postos de trabalho.