Não me acusem de usar termos vulgares nesta história. Não fui eu que batizei vilas, cidades e municípios deste Brasil tão plural com nomes tão excêntricos. De repente, não inventei nem a história. Vá que ela estivesse no inconsciente coletivo e só precisasse de alguém para escrevê-la… ou digitá-la. Já dizia o sábio Chacrinha que “nada se cria; tudo se copia”.
Enfim, vamos à brincadeira, salientando que os topônimos – todos reais e atuais – estão em letra maiúscula:
DOIS IRMÃOS, abrasados por estranho KALORE, resolveram se refrescar no FUNDÃO da LAGOA DOS VELHOS. Não foi uma boa ideia: voltaram quase AFOGADOS e ENTREPELADO e nem mesmo se curaram da RESSAQUINHA. Pudera! FORMIGONE por natureza, os caras se faziam de CANTAGALO, se vangloriavam que PASSA E FICA em terreiro alheio, enquanto suas companheiras curtiam uma BELA SOLIDÃO, na CASINHA DO HOMEM.

Abrindo um parêntese: Hoje não é mais assim. Tendo conquistado a igualdade de direitos, a mulher, de modo geral, já não aquela ANTA, que fica esquentando a barriga no fogão e esfriando no tanque. Hoje, ela é XIQUE-XIQUE e sabe para o que veio.

Voltando à vaca fria:
Depois dessa façanha, os DOIS IRMÃOS trovaram as suas respectivas dizendo que só precisavam de um PASSA TEMPO, algum JOGO DE BOLA, coisa e tal. Garantiram que não sairiam de CURRALINHO, mas, como era de se esperar, viajaram para a BAÍA DA TRAIÇÃO, na ânsia de encontrar o JARDIM DAS PIRANHAS. Qual o quê! Se depararam com MUITOS CAPÕES e com uma população essencialmente masculina, toda ela de PAU-GRANDE.
DONA EUSÉBIA, que é A MÃE DOS HOMENS, indignada, PASSÔ SABÃO neles, ameaçando que, se voltassem a se comportar como CANASTRÃO, ela faria PICADINHA dos PINTÓPOLIS.
Tudo COMBINADO, os DOIS IRMÃOS retornaram à casa, em BOA HORA… Mas… Surpresa! Suas mulheres estavam no BEM-BOM, tomando CHOPINZINHO na companhia de ZÉ DOCA, PEDRÃO, DOUTOR RICARDO e TIO HUGO.
Com o semblante SOMBRIO, os BOFETE se aproximaram e balbuciaram:
-MOR…
-VAZA-MOR!- respondeu uma delas.
-NÃO-ME-TOQUE!- advertiu a outra.
-SÉRIO? – perguntaram eles incrédulos.
-Que SOCO eu daria! – exclamou a primeira.
-Apanhem suas BUGIGANGAS, coloquem no CARRO QUEBRADO e peguem a ESTRADA rumo à PUTA QUE PARIU! – ordenou a segunda em meio àquela ZUEIRA.