Nosso país continua sendo um país onde a renda média da população é baixa, o que todo mundo já não se surprende mais. Mesmo com muito marketing e grandes programas sociais de distribuição de renda, que são importantes, nosso Brasil continua sendo um país pobre.

Divulgada essa semana (IBGE), a renda per capita ( ou seja, a renda de todos os brasileiros dividida pela população), por pessoa portanto, foi de R$ 1.893,00 em 2023, ano passado, número mensal. Considerando nosso salário mínimo de R$ 1.412,00, seria o mesmo que dizer que toda a população, em média, vive com um pouco mais que 1 salário mínimo mensal.

Além dessa baixa renda por pessoa, sua distribuição é ainda mais avassaladora quando se vê que vai de R$ 945,00 por indivíduo no Maranhão a R$ 3.357,00 no Distrito Federal.

A distância da renda per capita do Distrito Federal e do Maranhão é de R$ 255%. O distrito onde fica localizado Brasília tem rendimento 77% maior que a média nacional.

Os dados fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional de Amostras em Domicílio) Contínua. O rendimento per capita avançou de R$ 1.625 em 2022 para R$ 1.893 no ano passado, em valores nominais, uma alta de 16,5%. Importante elevação mas que continua mostrando que nosso país, ainda, continua com uma série da mazelas que, por mais que se trabalhe, estão se mostrando difíceis de erradicar.

Educação deficiente, diferenças regionais gritantes, acesso à saúde limitada, níveis de investimento em segurança insuficientes, gastos dos governos muito elevados que pressionam preços e taxa de juros, dificultando acesso a crédito barato, habitação com níveis abaixo do mínimo em muitas cidades, especialmente grandes cidades, saneamento básico insuficiente, com tratamento de esgoto paupérrimo, inovação não incentivada o suficiente e foco no curto prazo dos governantes são alguns dos fatores que demonstram essa realidade.

15 anos de PT no governo, muitos anos de bolsa isso, bolsa aquilo não estão sendo suficientes para resolver esse cenário. Dar o peixe e não ensinar a pescar parece não estar funcionando muito. Melhora mas não resolva. Aumenta votos mas não resolve e aumenta a dependência.

Continuamos sendo o país do MÍNIMO, sempre nivelado por baixo.

O país do populismo barato vence eleições mas não resolve os principais problemas. Fica a pergunta: será que se quer resolver mesmo os problemas?

Pense nisso e sucesso.