É do ser humano a vontade de comprar. É um comportamento que impulsiona e dá vida a economia. Além do que, para satisfazer as necessidades, o consumidor precisa adquirir bens e serviços. Mas é preciso ter atenção, pois muitas vezes o impulso de comprar é maior que a capacidade de pagamento e este comportamento pode levar ao endividamento. E a questão é justamente essa, será que já está na hora do brasileiro voltar a comprar eletrônicos e eletrodomésticos fora do País? Será que essa precoce volta às compras não traria problemas para o bolso?

O Semanário conversou com o economista Imerio Corbelini para saber se já é vantajoso adquirir novos bens e quais as estratégicas podem ser tomadas para que não haja endividamento por parte do consumidor. Corbelini garante que o principal, em qualquer situação, é pesquisar preços e avaliar as melhores condições de compra. “O mercado oferece inúmeras oportunidades e situações para o consumidor. Os mais criteriosos levam em consideração todos os itens de custos, antes de efetuar uma compra. Os mais afoitos, vão no embalo e agem pela emoção. Com o Dólar em baixa, em princípio, vale a pena comprar nas fronteiras, porém o consumidor não pode deter-se somente no preço dos produtos fixados, pois existem custos adicionais que os encarecem”, garante o economista.

Corbelini garante que é preciso ter atenção e não deixar a calculadora de lado. “Quando as compras são efetuadas nas fronteiras, há o limite permitido sem pagar impostos. Porém, o consumidor, para ir até lá, tem inúmeras despesas, tais como: passagens aérea ou terrestre, combustível, pedágios, desgaste do carro, risco de multas, refeições, hotel e o tempo gasto com a viagem. Não dá para pensar apenas no preço dos produtos, é preciso fazer o somatório final também”, finaliza.

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