Mão de obra qualificada

O desemprego no mês de novembro é o mais baixo da série histórica da pesquisa. Em São Paulo caiu 9,6% de outubro para 9,4% em novembro. O setor produtivo do país precisa absorver mão de obra mesmo que não esteja qualificada como deveria. A preparação de mão de obra qualificada é um problema sério, sem ela há empregos mas não há evolução profissional do trabalhador. Não se vê Federações de Sindicatos, nem Sindicatos promovendo cursos de qualificação profissional. Por exemplo, onde se vê cursos que ensinem jovens a serem motoristas de caminhão, nas autoescolas? Onde se observa, cursos qualificantes itinerantes, de domésticas, faxineiras, etc, aproveitando-se os salões comunitários? Para se qualificar é preciso se deslocar para escolas noturnas, deixar de estudar, gastar dinheiro que os jovens não tem. O mercado paga baixo salário para pessoas não qualificadas, formar mão de obra especializada dentro das empresas é um processo lento que depende inclusive de oportunidades. Assim, qualificação é para quem pode, não para quem quer.
A propósito diga-se que as empresas empreendedoras foram responsáveis pela criação de 3,2 milhões de postos de trabalho assalariado (vejam, assalariado), de 2009 a 2011, o equivalente a 56% de todas as vagas criadas nestes três anos, revelou pesquisa do IBGE.