Referências regionais

A falta de repasses de recursos federais aos hospitais está deixando a população em alerta. Com o anúncio de que o Hospital São Carlos, de Farroupilha, não será mais referência em traumatologia, os bento-gonçalvenses ficarão a mercê da sorte para atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A situação enfrentada pelo São Carlos é a mesma de muitas instituições gaúchas. O corte de R$ 300 milhões feito pelo Governo do Estado, além de R$ 12 bilhões a menos da União agravam ainda mais o problema. Isso representa R$ 4,6 milhões de atendimentos a menos por ano no SUS.

O Hospital Tacchini não está longe de reduzir os atendimentos regionais devido à falta de verba. Se os repasses governamentais não forem realizados, a casa de saúde pode cortar os serviços de oncologia realizados para mais de 22 municípios da região.

Escândalo padrão Fifa

Demorou, mas, após vários anos agindo de forma obscura, foi descoberta a corrupção na Fifa e em várias confederações internacionais, incluindo a CBF. A crise é tão forte que o presidente e todo-poderoso Joseph Blatter renunciou ao cargo e chamou novas eleições, tentando evitar um mar de lama sobre o nome da entidade.

Vários dirigentes da Fifa e ex-presidentes de entidades de futebol, como José Maria Marin, foram presos na Suíça, dias antes da eleição de Blatter. A polícia agiu rápido e Marin, mesmo com 83 anos, está preso em uma cela comum, com direito a apenas uma hora de sol.

Porém, meus amigos, se olharmos o escândalo da Fifa, ainda é menor que os descobertos em solo brasileiro recentemente. Infelizmente, por aqui, os chamados “peixes grandes” passam ilesos e dificilmente vão para a prisão. Até tivemos algumas prisões de intermediários, mas a maioria ficou pouco tempo atrás das grades. Será que um dia teremos Leis mais duras no eterno País do jeitinho?

Exigência alta

Tenho visto muita gente reclamando de Bento Gonçalves. Coisas do tipo: faltam obras, temos problemas com a saúde, etc… Realmente, algumas coisas deixam a desejar, mas não é tão ruim como alguns pintam.

Cheguei à conclusão de que nosso nível de exigência, aqui na Capital do Vinho, é elevado. Digo isso porque se compararmos Bento a cidades da Região Sul, Fronteira ou Central veremos diferenças gritantes. A estrutura que temos atrai milhares de pessoas a migrarem para cá, fazendo com que a população de bento-gonçalvense seja igual a dos “forasteiros” que se instalam aqui.

Falo isso porque sou de fora e conheço a realidade de outros municípios com população até maior que a nossa, mas a estrutura que Bento tem é muito boa e impressiona quem vem de outros locais. Temos que criticar, sim, para que as coisas melhorem ainda mais. Mas não podemos menosprezar a grandeza que Bento tem.

Atitudes positivas

Sempre digo que a negatividade contamina o bom ambiente de trabalho. Ter pessoas resmungando, contra tudo e contra todos é mais comum do que se imagina nos dias de hoje. Esse tipo de energia faz com que as outras pessoas também comecem a pensar de forma ruim, mesmo que alguns métodos venham a ser questionados.

Por isso, acredito ser possível diariamente ir implementando hábitos mais assertivos, mais capacitadores e mais alinhados com os nossos desejos e expectativas. Porém, para isso, é necessário força de vontade e autodisciplina. É o chamado olhar a metade cheia do copo, algo cada vez mais complicado atualmente. Enquanto insistirmos em ver os defeitos dos outros, o lado ruim das coisas e somente os problemas no trabalho, não conseguiremos ir em frente.

Você já tentou, em sua empresa, solucionar algum problema que você vê, sabe ou costuma criticar? Tomara que a resposta seja sim. Pois uma atitude positiva pode começar com as coisas do dia-a-dia, seja em sua vida pessoal ou profissional.