A maldição do bom aluno

Vivemos um dilema nos bancos escolares nos dias de hoje. Alunos que querem estudar e adquirir algum conhecimento estão fadados ao bullyng e à ridicularização daqueles que não querem nada com nada. Parece que o bom é ser ignorante, sem estudos.

As escolas públicas, não todas, mas a maioria, de uma maneira geral, estão igualando os desiguais. A aprovação a qualquer custo faz isso com quem ainda pensa em ser alguém na vida através dos estudos. Seu filho, sua filha, que se aplica para ter boas notas, passa cada vez mais despercebido pelos professores, graças aos mal educados, que vão à escola a passeio e não querem nada com os livros.

A meritocracia nas escolas pública há muito tempo não é aplicada, porque os melhores são colocados à margem daqueles que insistem em manter-se na realidade em questão. Um problema sério, difícil de ser resolvido com as políticas públicas de hoje.

Respeitem nossos idosos

Acompanho alguns casos em que a família, principalmente os filhos, desrespeitam e até abandonam os idosos. Acham mais fácil encaminhá-los a uma casa assistencial e, dificilmente, vão visitá-los.

Infelizmente, a maioria de nós pensa que não vai envelhecer um dia. Acha que não vai precisar de alguém quando estiver doente. Esquecemos, de forma absurda, que o tempo está passando cada vez mais rápido e que é preciso valorizar nossos entes queridos em vida, evitando aquela tradicional choradeira (para não dizer peso na consciência) após a morte.

Você já se perguntou os motivos que levam um familiar a desprezar outro de forma tão cruel e insensata? Afinal, pessoas idosas, doentes ou não, são as mesmas para quem, outrora, prometíamos amor eterno.

Um filho que renega um pai ou uma mãe, abandonando-o em uma casa geriátrica, não sabe o que lhe espera logo ali na frente. Não enxerga que o seu filho, neto daquele que foi esquecido, pode repetir este mesmo ato daqui há 20 ou 30 anos.

Seja feliz no que faz

Você é feliz no seu trabalho? Conseguiu responder rapidamente ou ainda está pensando? Pois bem, acredito que rendemos muito mais naquilo que estamos fazendo quando estamos trabalhando com o que gostamos. Conheço vários amigos que largaram empregos onde eram bem remunerados e conseguiram a estabilidade para fazer aquilo que gostavam.

Não vai faltar quem me pergunte: mas Marcelo, como o cara abandona o emprego para ganhar menos? Simples: não era feliz no lugar onde estava. E, por mais que alguns achem difícil, tem muita gente correndo atrás da felicidade. Abrindo mão do TER para engrandecer o SER.

Quem faz isso não está errado, até porque não temos como levar para o túmulo o dinheiro conquistado ao longo da vida. Claro que ele é muito importante e essencial, nos dias de hoje, mas não é tudo. Quem trabalhar uma vida inteira somente pelo dinheiro, será sempre mal pago.

Um elogio faz bem

Você já deu um elogio a alguém hoje? Isso mesmo, elogiar uma pessoa faz bem para quem realiza o ato e também para quem o recebe. O fato é que perdemos este hábito no nosso cotidiano.

O olhar das pessoas, de uma maneira geral, corre automaticamente para as coisas negativas, esquecendo de analisar ou levar em conta fatores positivos em determinadas situações. É a tão falada metáfora do copo meio cheio ou meio vazio.

Um elogio, mesmo nas coisas mais simples, é motivante e pode ter um efeito inesperado para quem é elogiado. Nas empresas, fazer o correto não é mais do que uma obrigação de todo e qualquer funcionário, mas, de vez em quando, é preciso dar valor e destacar aqueles que mantém o negócio na linha, os chamados comprometidos com a filosofia.

A motivação de um funcionário não precisa vir somente com o aumento de salário. Palavras de incentivo e de reconhecimento podem melhorar seu rendimento e fazer com que ele sempre queira dar o seu melhor no setor em que atua. Pequenos detalhes que podem fazer uma grande diferença.