Coordenadoria Regional de Educação (CRE) divulga calendário oficial e cronograma de atividades dos professores e alunos

As atividades do ano letivo da rede pública estadual iniciam no próximo dia 20. A notícia foi divulgada pela 16ª Coordenadoria Regional de Educação que prepara atividades técnicas para todas as equipes diretivas das 74 escolas de abrangência da CRE. Além do debate sobre calendário escolar, planejamento pedagógico, capacitações, políticas e planejamento educacional, uma palestra com a temática gestão escolar deverá permear o encontro. Conforme a CRE, em Bento Gonçalves, as 22 escolas estão com os quadros de profissionais e alunos dentro da normalidade, além de reformas e adaptações nos prédios.

De acordo com a representante da 16ª CRE, Neiva Morello Michelin, as atividades técnicas, voltadas aos corpo docente contarão também com a exposição de ações da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Violência Escolar (Cipave) para o ano, além da presença do promotor de Justiça da Infância e da Juventude, Élcio Resmini Meneses, que falará sobre o Projeto Institucional “Pacificação nas Escolas: Um Olhar Restaurativo do Ministério Público do Rio Grande do Sul”.

Após o período preparativo dos profissionais, as escolas iniciam as atividades com os alunos em duas datas. A primeira, chamada de calendário unificado, por coincidir com as aulas da rede municipal e o calendário padrão, data em que a rede estadual inicia. Segundo Neiva, as escolas unificadas são antecedidas, pois os alunos dependem do transporte do município. Conforme a CRE, cerca de 5,6 mil alunos, matriculados nos ensinos fundamental e médio, iniciam o ano letivo nas 22 escolas que compreendem a área de abrangência da coordenadoria.

Questionada sobre a situação dos educandários, Neiva afirma que a manutenção dos prédios, segue um cronograma e que, atualmente 15 escolas estão sendo reformadas e adaptadas através de recursos do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD). “Além disso, há ainda duas escolas com obras em caráter emergencial, que foram danificadas por intempéries, e outras duas escolas com obras já licitadas e em processo de início de reformas e adaptações”, explica.

Conforme a 16ª CRE, não há falta de vagas para os alunos, porém, houve a necessidade de realocação. “Todos os alunos que procuraram a rede pública estadual conseguiram se matricular, porém, em alguns casos, não foi possível disponibilizar vagas na escola de preferência do estudante”, pontua Neiva.