Durante o verão a radiação solar incide com mais intensidade sobre a Terra, aumentando a exposição aos raios ultravioleta A e B, e com isso, elevando o risco de queimaduras, câncer da pele e aparecimento ou acentuação de manchas. Com a mudança para estações mais frias, como o outono e inverno, a menor incidência solar sobre a pele facilita os tratamentos dermatológicos para redução de manchas e melhora da qualidade da pele, tratamento do envelhecimento cutâneo, através do uso de cremes com clareadores e ácidos, peelings, lasers e outros procedimentos que necessitem de cuidados essenciais, evitando a foto exposição exagerada. Portanto este é o período ideal para iniciar tratamentos dermatológicos. Para celebrar o mês das mães, a Clínica Dermatológica Flávia Casagrande oferece condições especiais nos procedimentos, como peelings, toxina botulínica (Botox) e preenchimento facial. A promoção é válida de 09 e 31 de maio.

Dermatoses e tratamento

Dentre as dermatoses vistas em consultório, o melasma, as melanoses solares (manchas senis), as manchas brancas e as sardas são as mais comumente referidas pelos pacientes para tratamento dermatológico, após a passagem do verão. O Melasma é uma condição que se caracteriza pelo aparecimento de manchas escuras na pele, afetando geralmente a face, mas também pode acometer outras áreas como os braços e colo. A profundidade em que se localiza o pigmento na pele determina o tipo de melasma, podendo ser mais superficial (epidérmico), mais profundo (dérmico) ou misto. A resposta ao tratamento está relacionada ao tipo de melasma. Mesmo que o tratamento tenha uma resposta rápida, o tempo necessário para estabilizar a condição pode ser de muitos meses ou anos. Quem tem melasma necessita de tratamento constante. As melanoses solares ou manchas senis são manchas escuras, de coloração entre castanho e marrom, geralmente pequenas, comum em indivíduos com mais de 30 anos. Surgem em áreas que ficam muito expostas ao sol, como a face, o dorso das mãos e dos braços, o colo e os ombros.

A hipomelanose gutata ou leucodermia gutata idiopática ou sardas brancas aparecem em áreas de pele expostas ao sol de forma prolongada e repetida ao longo da vida, provocando alterações nos melanócitos (células que produzem o pigmento melanina). A melhor forma de evitá-las é não se esquecendo do protetor solar para que não apareçam novas lesões. Algumas pessoas tem predisposição genética às efélides ou popularmente chamadas de sardas. Comum em pessoas de pele clara, ruivas. O que ocorre nesta condição é o aumento da melanina (pigmento que dá cor à pele) na pele, e tendem a escurecer mais durante o verão.

Todas as lesões descritas acima são benignas, não evoluem para o câncer da pele; entretanto, são marcadores de foto exposição e dano solar. O protetor solar deve ser usado sempre para prevenção e tratamento. Cremes clareadores, peelings, microagulhamento, fontes de energia luminosa podem fazer parte do arsenal terapêutico para as condições descritas acima. Os tratamentos devem ser realizados por dermatologista especializado, pois além de avaliar a pele e lesões associadas, é o profissional capacitado para diagnóstico e tratamento da pele. Os tratamentos estéticos bem indicados podem ser altamente resolutivos. O paciente também deve ser orientado quanto as possíveis complicações destes tratamentos e o profissional deve estar apto a manejá-las.

Dra. Flávia Casagrande
Dermatologista