Mais de três anos já se passaram, porém ainda não há uma definição sobre o julgamento de Robson Poloni de Oliveira, acusado de ter atropelado a advogada Eliana Nunes Boniatti, em 2012. O recurso da defesa foi julgado pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), nesta quinta-feira, 29 de outubro, porém foi suspenso em regime de discussão, para que se delibere sobre as teses do processo.

A defesa solicitava que Oliveira não fosse pronunciado, negando que ele estivesse dirigindo o veículo na ocasião. A segunda tese apelava para uma desqualificação de homicídio doloso para homicídio culposo (quando não há intenção de matar).

O relator do caso deu provimento ao recurso da defesa e dois desembargadores chegaram a votar pela manutenção da decisão levar o réu ao Tribunal do Júri, antes que o julgamento fosse suspenso. Segundo denúncia do Ministério Público, Oliveira assumiu o risco de produzir o resultado e impossibilitou a defesa da vítima. Não há uma definição quanto à questão e nem prazo para divulgação do resultado.

Relembre o caso

O atropelamento ocorreu em de fevereiro de 2012, quando um grupo de amigos atravessava a rua Herny Hugo Dreher, no Planalto. Três deles acabaram atropelados por um Golf que, após a colisão, fugiu em alta velocidade. Câmeras de videomonitoramento do Município flagraram o deslocamento do veículo. Eliana não resistiu aos ferimentos e faleceu logo após ser socorrida. As outras duas vítimas tiveram fraturas, porém sobreviveram.