Dados do Governo Federal mostram que cerca de R$ 30 milhões foram recuperados até sexta-feira, 12, de recursos pagos para pessoas que não se enquadravam dentro dos critérios para recebimento do Auxílio Emergencial. Cerca de 39,4 mil pessoas que não poderiam receber o valor já emitiram Guias de Recolhimento da União (GRU) para fazer a devolução.

Conforme o Governo, apenas por meio digital é possível realizar a devolução dos valores. Em três meses, o governo já encontrou mais de 34 milhões de pessoas que eram consideradas “invisíveis ao Estado”. O número só foi possível após averiguação de 120 milhões de CPFs. No entanto, o Governo considera um percentual pequeno diante da quantidade de solicitações e de beneficiários que se enquadram no perfil para recebimento. “Pagamos R$ 76,6 bilhões a 58,6 milhões de pessoas. Ao longo desses três meses, aprimoramos o sistema, fechamos acordos com os órgãos de controle e de fiscalização e tomamos as medidas necessárias para que os recursos retornassem aos cofres públicos”, afirma o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni.

Como devolver o Auxílio Emergencial?

Para solicitar a devolução de valores pagos fora dos critérios estabelecidos na lei, a pessoa precisa acessar o site criado especificamente para a operação e inserir o CPF do beneficiário. Depois de preenchidas as informações, será emitida uma Guia de Recolhimento da União (GRU), e o cidadão poderá fazer o pagamento nos diversos canais de atendimento do Banco do Brasil, como a internet e os terminais de autoatendimento, além dos guichês de caixa das agências.

Denúncias de irregularidades

O canal para registro de denúncias de fraudes é o sistema Fala.Br . Para falar com a ouvidoria, você deve fazer uma manifestação de denúncia, que serve para comunicar ocorrências de ato ilícitos ou irregularidades. Adicionalmente, o Portal da Transparência traz a relação pública de todos aqueles que receberam o Auxílio Emergencial, no seguinte endereço eletrônico. Há pesquisa por estado, município e mês. A ferramenta também permite busca por nome e CPF ou pelos telefones 121 ou 0800 – 707– 2003.

Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil