Entre as 35 escolas cadastradas no sistema do Corpo de Bombeiros de Bento Gonçalves, apenas uma delas está com o Plano de Prevenção Contra Incêndios (PPCI) válido e, consequentemente, com os alvarás em dia. Segundo o comando na Capital do Vinho, duas instituições ainda aguardam vistoria, que deve ser solicitada pela própria escola, e outras 32 estão com o alvará vencido.

De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros de Bento Gonçalves, major Sandro Gonçalves da Silva, a responsabilidade de solicitar a vistoria é da instituição de ensino, seja ela da rede municipal, estadual ou particular. “A escola precisa solicitar a vistoria. Se isso não ocorrer, não vamos. A não ser que haja uma denúncia, aí vamos para interditar ou autuar”, explica.

De acordo com ele, a responsabilidade legal de todos os estabelecimentos é fazer a solicitação, e não do Corpo de Bombeiros.
Apesar do número alarmante, o comandante destaca que, especialmente por já terem o documento em algum momento, nenhuma dessas escolas corre risco iminente. “Todas essas escolas têm o mínimo de segurança”, comenta.

Ainda segundo o Corpo de Bombeiros, existem alguns fatores levados em conta para definir o que é ou não considerado risco iminente. Além do sistema de extintores, é preciso sinalização e iluminação adequadas, além das questões de centrais de gás e saídas de emergência, com portas e corredores dentro dos padrões exigidos pelo Corpo de Bombeiros.
Na região, a realidade não é diferente. Segundo o Corpo de Bombeiros, Garibaldi e Carlos Barbosa têm, também, apenas uma escola com alvará válido.