Por unanimidade, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, por unanimidade, o uso e venda dos chamados autotestes para detecção da covid-19 no Brasil. Até então, o produto não poderia ser comercializado em estabelecimentos brasileiros. No entanto, a mudança ocorre para incorporar a estratégia de testagem em massa da população brasileira.

A autorização vem com inúmeros regramentos para a utilização do material entre eles, o compromisso do atendimento a usuários que cheguem com autotestes positivos às unidades de saúde, bem como a necessidade de preparação dos profissionais e da rede para atendê-los e para notificar os casos.

Sem possuir caráter de diagnóstico, os autotestes são importantes ferramentas para ajudar na triagem de novos casos de coronavírus no país.

A Anvisa informou ainda que o autoteste não servirá como comprovante sanitário para, por exemplo, viagens internacionais. O teste RT-PCR ou antígeno complementar continua sendo necessário, caso a pessoa não esteja vacinada.

Defendida pelo Ministério da Saúde, a autotestagem é considerado mecanismo para agilizar o diagnóstico da covid-19 no país. Até a liberação pela Anvisa, todos os tipos de testes precisavam ser feitos em ambiente controlado, como em unidades de saúde básicas, postos volantes, farmácias, clínicas, laboratórios e hospitais. A medida pretende auxiliar nas políticas de isolamento e controle, sobretudo neste novo momento de aumento de transmissão em razão da variante ômicron. 

Foto: Breno Esaki / Agência Saúde DF