Por Dorvalino Sonaglio*

Parece ser uma simples palavra sem muito significado. Mas vejam bem, é uma palavra que diz muito a respeito de nós seres humanos, se é assim que podemos ser chamados, neste universo criado por Deus, que apenas nos deu a vida para que pudéssemos gerar mais vidas. Não foi nos dado o direto de simplesmente matar por matar. Foi nos dado o dever de preservar a vida. Mas não queremos ouvir a palavra de Deus, em hipótese alguma. Este ser que já está no ventre de sua mãe, já é um ser com vida plena, mesmo não tendo toda sua formação física, é um ser com alma e um coração que já está pulsando. É um ser que já está integrado ao seu ambiente, já ouve tudo e sente tudo o que está em sua volta. Um ser que tem os mesmos direitos que nós, chamados seres humanos, que de humanos duvido muito. Os animais que nós dizemos que são apenas irracionais, não praticam tamanha maldade e crueldade com sua espécie. Se neste encontro onde duas pessoas de sexos opostos, praticam um momento de muito prazer e praticado de forma correta para gerar uma criança desejada de todo coração, serão sempre abençoadas por Deus.

Mas, quando o sexo é visto e praticado apenas para satisfação carnal, sem a menor responsabilidade, de imediato queremos nos livrar do fruto que foi gerado naquele momento tão irresponsável. Por sermos tão irresponsáveis que nem paramos para pensar sobre a gravidade que estamos para praticar. O que vamos praticar é muito cruel, porque vamos matar um ser indefeso, que nem sequer tem formado seus órgãos, com exceção do seu coração, que bate forte, pois já está sabendo o que vai lhe acontecer. Nem sequer tem sua boca formada para poder gritar por socorro, pedir ajuda para não ser assassinado de uma forma tão injusta e tão cruel. Um assassinato onde o réu não tem a menor chance para se defender.

Pasmem: os piores criminosos sobre a face deste planeta tem o direito à defesa, mesmo tendo matado, estuprado e outras coisas mais, tem o direito de defesa. No silêncio, sem a menor chance, matamos o nosso semelhante como se esmaga uma formiga que atravessa o nosso caminho. Não devemos fazê-lo, pois a formiga também tem o direito a vida, que foi lhe dada. Vamos nos perguntar: se nós estivéssemos no ventre de nossas mães e nos é dada a sentença de morte por nada, por não termos feito nada, exatamente nada, somente porque dois seres praticaram um ato do prazer, que deveria ser um momento de alegria, plantando a semente da vida, se torna um momento de dor, de angústia, de muito sofrimento e nos é tirado o direito a vida, nos é tirado o direto de vir ao mundo, conhecer o nosso mundo, para cumprir a nossa missão. Pergunto: se São José tivesse obrigado a Nossa Senhora, a Mãe de Jesus abortar, qual teria sido o destino da humanidade? Mesmo sabendo que não era seu filho, e sim por obra do Espírito Santo, não lhe deu o direto de matar. Ninguém tem o direito de tirar a vida de ninguém.

Teria eu escrito este pequeno texto e você estaria lendo a respeito? Se nossos pais tivessem decretado a nossa morte? Deu para imaginar? Então agradeçamos a Deus, pelo nosso nascimento. Para quem é de Deus a palavra aborto é simplesmente abolida em nome da vida. Deus nos deu o livre arbítrio e nós o que fazemos, apenas damos ouvidos ao encardido? É isso que ele quer de nós, a morte a destruição de nossas famílias. Mas, no dia do julgamento final, teremos que prestar contas ao nosso Criador, por tamanha maldade de matarmos nosso semelhante, sem o menor ressentimento de culpa. Pergunto a todos os pais e a todas as mães, no momento que estão praticando o aborto, alguma vez foram capazes de ouvir os gritos de dor, choro e desespero do seu filho(a), pedindo pelo amor de Deus, para não ser executado? E mais: posso garantir a vocês pais e mães, que seremos julgados e condenados pelos nossos próprios fetos, por terem sido abortados da pior forma criminosa e cruel e de ter lhes tirado o direito de viver. Pais e Mães, nossos filhos (as) somente querem ter o direito a VIDA.

No nosso código penal, está faltando esta lei. Que o Congresso promova um grande debate a respeito e proíba definitivamente o aborto. Que seja considerado crime de grau máximo. Pois, “abortar é matar”. Está na hora do Congresso Nacional, tomar consciência da realidade que estamos vivendo neste momento tão cruel e colocar de imediato o STF no seu devido lugar, para o nosso País voltar a normalidade.

*Colunista