Falamos, sonhamos e queremos a verdade. Porém, é fácil desejá-la ao tamanho de si mesma. Talvez seja por este motivo que o campo da verdade seja visto, pelos humanos, com tanta confusão e tantos enganos. No entanto, ela constitui uma das aspirações mais universais do ser humano e mais necessárias para o ajuste da comunidade na convivência social.
Todos aspiramos a verdade, embora por caminhos diferentes e sem ter clareza de onde ela se encontra e
como a provamos.
Na vida cotidiana, tantas vezes, lutamos por uma mesma verdade a partir dos mais diferentes e contraditórios caminhos. Nossa tendência natural é ignorá-la ou desprezá-la, considerando muito difícil e exigente. Achamos que os atalhos e meios mais fáceis e curtos nos levam antes à felicidade.
Porém, até mesmo as pessoas que escolhem o mais cômodo e conveniente vão se dando conta de que a verdade está além e acima dos imediatismos. Existe um terror de que toda felicidade que não se baseia na verdade acabará preparando falência. O bom da vida é que sempre é possível recomeçar para nos aproximar da verdade. Para as pessoas sábias, algumas falências podem ser base para grandes sucessos, desde que se abram à verdade.
Num debate de sala de aula sobre a verdade, no meio de tantas opiniões cruzadas, um aluno afirmou o seu conceito sobre a verdade: ” Para mim, verdade é a realidade autêntica de um ser e de um fato.” Esta definição pode parecer um tanto pobre e incompleta, mas não deixa de ser sincera.
A justiça só é verdadeira quando não é falsificada e nem deformada. A verdade da justiça encontra seu símbolo na balança equilibrada. O amor é verdadeiro quando for oblativo, sincero, gratuito… Creio que neste campo da verdade sobre o amor, encontramos uma página de máxima sabedoria na frase: A verdade é o próprio ser das coisas, em sua originalidade.
” A JUSTIÇA SÓ É VEDADEIRA QUANDO NÃO É FALSIFICADA E NEM DEFORMADA.”
“A HUMILDADE É A ÚNICA BASE SÓLIDA DE TODAS A VIRTUDES.”