O Papa Francisco está no Brasil. Que grande momento para o Brasil e para os brasileiros, não é mesmo? Mais de seis mil profissionais da imprensa credenciados para trabalhar durante a estada dele por aqui. A mídia mundial falando do nosso País. Que bom, né? Sim, seria bom, ótimo até, se não politizássemos tudo por aqui. Há vinte anos, aproximadamente, tudo é PT ou ANTIPT. Não há mais partidos políticos. É o maniqueísmo total e absoluto. O bem e o mal; o bom e o mau; maragatos e chimangos; gremistas e colorados; corintianos e palmeirenses, enfim, a grenalização de tudo. O ex-presidente Lula e uma grande equipe de trabalho trouxeram a Copa do Mundo para o Brasil. Na ocasião, festa e alegria. Depois, a grenalização surgiu. Os opositores ao atual governo deram-se conta de que se a Copa fosse um sucesso – o que todos os países organizadores lutam para acontecer -, isso poderia ser cacife eleitoral para o PT. Então, “vamos dar um jeito de desmoralizar com a Copa”. Nem que para isso seja preciso contratar bandidos para promover badernas, quebra-quebra, saques em loja e bancos, lançar coquetéis molotov contra a polícia (e se esta reagir à altura, a “imprensa amiga” se encarrega de detonar os governantes, desde que não seja dos “partidos amigos”, caso do paulista, por exemplo), enfim, tumultuar o máximo possível. “Eles” (os “donos do Brasil” e a “imprensa amiga” com seus pit bulls) não se satisfizeram com as carretas, passeatas e movimentos com bandidos infiltrados. Tinham que aproveitar a presença do Papa no Brasil. Oportunidade ímpar de desacreditar o Brasil e a segurança, projetando tudo para a Copa de 2014. E o apoio da classe média – aquela que não suporta ver pobre viajando de avião e comprando automóvel – foi fundamental. Usam milhares de “inocentes úteis” na internet, que repassam tudo sem conferir a veracidade do que postam para atingir seus escusos “interésses” político-eleitoreiros. Na segunda-feira feira, quando da recepção ao Papa, a presidenta Dilma ao lado dele, foi ignorada de uma forma grosseira, estúpida, ridícula pelo novo “paladino da ética e da moral” da “mídia amiga”, aquela mesma que colocou Demóstenes Torres como “mosqueteiro” na capa e seus puxa-sacos, pelo ministro do Supremo Tribunal Federal. Jamais tal grosseria foi vista no Brasil. Detalhe, isso aconteceu alguns dias depois de explodirem as informações de que o “paladino da ética” havia criado uma empresa para comprar um apartamento em Miami, Estados Unidos e de ter seu filho empregado pela Rede Globo. A “tchurma” do “quanto pior, melhor” está, comprovadamente, com as garras afiadas. Dane-se o Brasil e os brasileiros. O poder acima de tudo. Os fins justificam os meios. Esses parecem ser os lemas dessa gente. E eles têm seguidores. Lamentavelmente.