A partir de julho, todos os brasileiros poderão acessar apenas um aplicativo de celular para apresentar o principal documento de identidade. O projeto-piloto do Documento Nacional de Identidade (DNI), lançado pelo governo federal, tem por objetivo facilitar a portabilidade e combater as recorrentes falsificações.

Resultado do projeto de Identificação Civil Nacional, o processo digital vai reunir diferentes documentos civis, incluindo o RG, o CPF (Cadastro de Pessoa Física) e o título de eleitor. A base para todo o trabalho é o cadastro biométrico para a eleição.

Conforme o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no primeiro momento aproximadamente dois mil servidores do TSE e do Ministério do Planejamento poderão fazer download do aplicativo do DNI que, posteriormente, será ampliado para uso dos demais servidores da Justiça.

O DNI somente poderá ser baixado pelo cidadão uma única vez e em um só dispositivo móvel, por questão de segurança. E apenas poderá baixar o aplicativo e ter acesso digital quem já fez o cadastramento biométrico na Justiça Eleitoral.

Também haverá uma série de barreiras de segurança no processo, incluindo mudança do QR Code (o código de barras escaneável) e marca d’água próxima da fotografia da pessoa com o dia e hora em que o documento foi aberto – para evitar cópia de telas. O cidadão também colocará senha no app, de forma que o DNI não possa ser usado em caso de roubo do aparelho.