Mais uma vez fugirei dos meus assuntos relacionados ao Direito para contar um pouco de um belíssimo passeio que fiz juntamente com um grupo, em companhia das Irmãs Scalabrinianas responsáveis pelo Colégio Nossa Senhora Medianeira, até a Catedral da Sé, em São Paulo.

Não é só de ciência e tecnologia que vive o homem. Muitas vezes precisamos trabalhar e desenvolver nossa espiritualidade.

Antes de mais nada, gostaria de agradecer a todos os e-mails recebidos de meus leitores que admiram quando contamos um pouco de nossas “aventuras” pessoais.

A Igreja Católica ganhou mais uma beata no dia 25 de outubro: Madre Assunta Marchetti, cofundadora da Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo, as Scalabrinianas. A Cerimônia aconteceu na Catedral da Sé, em São Paulo, cidade onde a religiosa viveu e desenvolveu todo o seu trabalho.

O rito de beatificação foi presidido pelo prefeito da Congegação para as Causas dos Santos, Cardeal Ângelo Amato, que deu sequência com a leitura da carta apostólica com a qual o Papa Francisco inscreveu a Madre no livro dos beatos. Ficou estabelecido que a memória da beata será celebrada todos os anos em 1º de julho, dia de sua morte.

Após a beatificação, a relíquia de madre Assunta foi levada ao altar. Um grupo de crianças prestaram uma linda e emocionante homenagem à beata, colocando flores próximo à relíquia exposta na Igreja.
A cerimônia continuou com a celebração da Santa Missa, presidida pelo arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer. Dom Odilo recordou a missionariedade de Madre Assunta, seu exemplo de caridade para com os migrantes e sua vivência extraordinária da fé.

“Pessoas santas orientaram sua vida pela Palavra de Deus e pelo exemplo de Cristo. E Jesus mesmo falou: bem-aventurados os que ouvem a Palavra de Deus e a colocam em prática a cada dia”, disse.

O Cardeal destacou ainda a força e o empreendedorismo da Beata. Motivada por sua fé em Deus, pelo amor ao próximo e ouvindo o chamado missionário, ela abandonou tudo para seguir a vocação religiosa e missionária, sobretudo no serviço aos mais necessitados. “Para eles, ela foi mãe solícita (…) Sua vida foi orientada pela caridade de Cristo que ardia em seu coração”.

Realmente foi uma oportunidade única de conhecer e participar da celebração e, mais ainda, conhecer o Memorial, ver a exposição dos objetos pessoais e de projeção com a linha do tempo da missão da Madre Assunta e a missão atual das irmãs. Outro espaço importante é a Capela, com os restos mortais da Beata. Tivemos acesso também ao quarto em que ela passou os seus últimos meses de vida.

Assistimos ainda ao musical “Madre Assunta Marchetti”, um espetáculo que cantou a vida e missão dessa grande mulher. E, para finalizar o passeio, fomos até a Basílica Nossa Senhora Aparecida, onde houve uma Missa em Ação de Graças à Nossa Senhora Aparecida pela beatificação de Madre Assunta Marchetti.

Pois é… Nem só de pão vive o homem… A necessidade de espiritualizar-nos, de refletirmos, de orarmos, de vivermos momentos como este, independente se na Catedral da Sé ou no Santuário de Santo Antônio, aqui mesmo, na nossa cidade, tão próximo a nós, não tem nada que pague.
A leveza que sentimos é incrível. Só quem acredita pode sentir…