A caminhada para a liderança em nosso país tem sido feita de Pai para filho, desde 1910.

Karl Dreher, soldado de Napoleão, mas descendente de alemães chegou no Brasil em 1827, morrendo um mês depois. Seus filhos voltaram para a Alemanha, porém o mais velho também Karl, regressou dois anos depois, para o Brasil e foi o chefe de uma descendência de oito filhos. O mais velho deles, Carlos, como primogênito, nascido no Brasil, foi açougueiro em Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, e por sua vez, foi pai de nove filhos.

É com um desses nove filhos DREHER, se inicia a história do vinho, Carlos Dreher Filho, esse era caixeiro viajante e estava a serviço na cidade de Bento Gonçalves. Descobriu que a uva da região era de excelente qualidade, e resolveu mudar de profissão, fundando a empresa Carlos Dreher Filho & Cia.

No início, a cantina era um porão de uma casa. O equipamento era dos mais primitivos e rústicos e a matéria-prima quase não existia. Porém, viaja à Europa para observar a produção de vinhos de alta qualidade, e de lá traz as primeiras uvas brancas. As mesmas foram distribuídas entre os plantadores da região, possibilitando a elaboração dos primeiros vinhos brancos nacionais “Liebfraumilch” e “Reno”.

Em 1927, os filhos de Carlos, Carlos Dreher Neto e Erny Hugo Dreher, integraram a empresa do pai, como sócios. Em 1932, com a morte do pai, os dois transformaram a empresa em Carlos Dreher & Cia., imprimindo, um ritmo maior a produção e comercialização de seus produtos, elevando ainda mais o conceito dos Vinhos Dreher, no mercado nacional.

A razão social da empresa foi alterada para VINHOS DREHER S/A. E posteriormente DREHER S/A – VINHOS e CHAMPANHAS, que em 1970 possuía 750 acionistas. A empresa contava com uma área de 25.000 m² de área construída e nela encontravam-se 233 pipas de madeira, 96 piletas de concreto e 12 autoclaves para champanhe. Contava na época com 300 funcionários, a quem os diretores faziam questão de chamar de colaboradores.

O crescimento da empresa nos anos de 1960 a 1970 foi de 63% ao ano. A frente deste verdadeiro IMPÈRIO, encontrava-se, em 1970 um DREHER de 33 anos: Carlos Reno Dreher, neto do fundador, liderando seus demais companheiros de diretoria, Péricles Barbosa, Diretor Comercial, Tel Antinolfi, Diretor de Vendas e Ayrton Giovannini, Diretor Industrial. Da safra de 1970, cerca de 13% do Estado e 25% de Bento Gonçalves eram adquiridos pela Dreher, além de 15 milhões de litros de vinho para destilação e elaboração de Conhaque, adquiridos de terceiros. Somando todos os seus produtos – vinhos, conhaques, champanhas, aperitivos e uísques – a DREHER tornou-se a principal vendedora de bebidas do Brasil em 1970. Em primeiro lugar nas vendas de vinho engarrafados, com 15% do mercado e em terceiro lugar em vendas de champanhe. O conhaque DREHER é o mais vendido, com 75% das vendas de conhaques produzidos com destilado de vinhos ( o verdadeiro conhaque ).

O Liebfraumilch foi o vinho que a DREHER utilizou para iniciar sua exportação de vinhos para os Estados Unidos. O Champanhe DREHER foi a exportação para a Holanda.

HOJE… TODOS OS IMIGRANTES QUE CHEGARAM NO BRASIL E… EM NOSSA REGIÃO, CHEGARAM PARA VENCER… Somos uma projeção nacional…

Parabéns a todos os que sabem reconhecer e ajudam a construir um Município de pessoas de grandes valores…

E lembrem-se: A NOSSA CULTURA É O NOSSO MAIOR PATRIMÔNIO CULTURAL. Parabéns a todos nós que moramos num Município de Grandes Valores.