César Gabardo, próspero advogado e investidor imobiliário, assim como o pai Mário, se envolveu na política, começando por coordenar a campanha de Pasin à prefeitura. Vencedor, foi acabar sendo secretário de governo, um cargo importante e fundamental para um bom andamento da gestão municipal. Viveu dias tempestuosos batendo de frente com o prefeito em inúmeras vezes. Nesse meio tempo foi eleito presidente do PMDB, partido coligado ao PP do prefeito.

Aí então surgiu a figura dúbia de Cesar: ao entrar no gabinete do prefeito quem estava entrando, o secretário de governo, cargo de confiança do prefeito, ou a figura soberana e representativa do presidente do partido? Virou em mais tumulto e, como a autoridade do prefeito não se contesta, se acata, e ele deve governar em paz, exonerou Gabardo. Não cogito aqui quem tem razão, pela autoridade certamente o prefeito, mas foi melhor assim.

César, que não precisa do cargo, mas estava nele por achar que “pariu Matheus e poderia também embalá-lo”, o que na politica não é bem assim, vai poder, mais descompromissado, comandar o partido e dar ênfase a candidatura de Sartori, candidato do PMDB ao governo do estado, com o prefeito Pasin do outro lado batalhando por Ana Amélia, candidata a governadora pelo PP.

A pergunta que se impõe: os peemedebistas, que estão exercendo cargos de confiança na prefeitura, vão fazer campanha para o PMDB de Sartori ou para o PP de Ana Amélia? Ou vão ficar quietos, na defesa de seus cargos, levando Gabbardo à loucura? E o Vice-Prefeito Mário, que é pai de César, que já afirmou que “a resposta virá na próxima eleição” como vai conduzir seu relacionamento com o prefeito?