Os testes rápidos foram responsáveis por mais da metade das confirmações da infecção do novo coronavírus em Bento Gonçalves. Os números foram divulgados pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), com base ni Sistema Nacional de Agravos de Notificiação (Sinan).
Conforme os números apresentados, 51,5 % dos casos confirmados na Capital do Vinho foram realizados por meio dos chamados testes-rápidos, que funcionam após a retirada de uma pequena quantidade de sangue. O número representa que 1.451 pessoas foram diagnosticadas com a doença através desse procedimento. O restante das notificações ocorreu após realização de exame laboratorial, o chamado RT-PCR. Até a última atualização, realizada no sábado, 23, desde o início da pandemia, 2842 casos foram confirmados.
Secretaria informa redução no número de casos
O levantamento da SMS aponta ainda que em agosto, 462 novas infecções foram confirmadas, com base nas informações divulgadas até a sexta-feira, 21. Segundo a pasta, os números apresentam redução no número de casos, se comparados com os meses anteriores. Atualmente, Bento Gonçalves é o sétimo município do RS no número de casos.
Desde o início da pandemia, 44,6%, ou seja 1.257 dos infectados são homens e 55,4% são mulheres. Os números mostram ainda que as incidências masculina e feminina resultaram em 2.126,5 e 2.544,7 casos por 100.000 habitantes, respectivamente. A distribuição etária dos casos mostra que a maior proporção de infectados está na faixa etária de 20 a 39 anos (47,5%) e de 40 a 59 anos (32,3%), respectivamente.
Até o momento, 97 pessoas morreram em decorrência de complicações provocadas pelo novo coronavírus, sendo 49 mulheres e 48 homens, o que resultou numa taxa global de mortalidade de 3,5%. A maior parte das mortes ocorreu entre indivíduos na faixa etária de 60 anos ou mais, resultando numa taxa de letalidade de 17,4% neste grupo. A grande parte dos indivíduos que evoluíram para óbito tinha, ao menos, uma comorbidade relatada.
Dos infectados, 68,3% apresentaram quadro de síndrome gripal
A pesquisa mostrou ainda que a maioria dos casos, 68,3%, o que representa 1.925 pessoas, apresentaram quadro de síndrome gripal. Apenas 13,2% dos pacientes contaminados desenvolveram síndrome aguda grave e 18,5% dos casos não apresentaram sintomas.