O adiamento das eleições municipais e a aprovação de novas datas para o pleito, provocou alteração total no calendário eleitoral que já havia sido definido pela Justiça Eleitoral. Apesar das mudanças, o voto permanece obrigatório. No entanto, pela situação de pandemia, o texto aprovado abre possibilidade para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estabelecer anistia para aqueles que não forem votar e justificarem sua ausência.
Entre as mudanças, os novos prazos possibilitam que prefeituras e outros órgãos públicos municipais realizem até o segundo semestre deste ano, propagandas institucionais relacionadas ao enfrentamento do novo coronavírus. Eventuais abusos poderão ser questionados pela legislação eleitoral.
Veja como ficaram as novas datas
A partir de 11 de agosto: As emissoras de rádio e televisão ficam proibidas de transmitir programa apresentado ou comentado por pré-candidato.
15 de agosto: Prazo para servidores públicos que vão concorrer se desincompatibilizar.
31 de agosto a 16 de setembro: Realização das convenções partidárias para definição de coligação e escolha dos candidatos. As convenções poderão ser por meio virtual.
26 de setembro: Último dia para registro das candidaturas; início do prazo para que a Justiça Eleitoral convoque partidos e emissoras de rádio e TV para elaboração do plano de mídia.
Após 26 de setembro: Início da propaganda eleitoral, inclusive na internet.
9 de outubro: Início da propaganda gratuita em rádio e televisão.
27 de outubro: Divulgação de relatórios pelos partidos, coligações e candidatos discriminando os recursos recebidos do Fundo Partidário, do Fundo Rspecial de Financiamento de Campanha e outras fontes, bem como os gastos realizados.
15 de novembro: 1º turno das eleições
29 de novembro: 2º turno das eleições
Até 15 de dezembro: Encaminhamento à Justiça Eleitoral do conjunto das prestações de contas das campanhas dos candidatos.
18 de dezembro: Prazo final para diplomação dos candidatos eleitos, salvo nos casos em que as eleições ainda não tiverem sido realizadas.
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil