Em janeiro deste ano, Bento Gonçalves teve 2.339 admissões e 1.772 demissões, ficando com um saldo positivo de 567 empregos. O índice coloca o município em sexto lugar no ranking gaúcho de geração de empregos, de acordo com o levantamento divulgado pelo Cadastro Geral de Empregos e Desempregos (Caged) que foi divulgado na tarde da última sexta-feira, 22.

Em todo o Rio Grande do Sul, foram mais de 18,5 mil empregos celetistas, com um acréscimo de 0,72% em relação aos assalariados com carteira assinada de dezembro do ano passado. Segundo o Caged, o crescimento tem como principal fator as novas vagas preenchidas na indústria de transformação, nos serviços e na agropecuária. O ranking gaúcho é liderado pelo município de Vacaria. O segundo lugar é ocupado por Caxias do Sul.

Em Bento Gonçalves, a área da construção civil teve crescimento de 1,07% em apenas um mês. No ano passado, um crescimento de 4,11% foi registrado durante o ano inteiro. O comércio teve uma queda de 0,75% em janeiro.  Já no ano passado, um crescimento de 3,98% havia sido registrado. A agropecuária teve um decréscimo de 0,4% com relação ao ano passado. Em janeiro de 2012, o segmento já apresentava um decréscimo de 0,87% com relação a janeiro de 2011. No parâmetro geral, Bento Gonçalves teve um crescimento de 3,03% no índice de empregabilidade em relação a janeiro de 2012. Relativo a dezembro do ano passado, o município teve um crescimento de 0,07%. Já em nível federal, foram criados 28.900 empregos formais com carteira assinada no país, correspondentes ao crescimento de 0,07% com relação ao estoque do mês anterior. É o pior resultado para esses meses desde 2009, quando houve fechamento líquido de 101.748 postos, segundo o Caged, em divulgação feita pelo Ministério do Trabalho. Na oportunidade, foram declaradas 1.794.272 admissões e 1.765.372 desligamentos. Em 12 meses, 1.163.847 postos de trabalho foram criados com uma expansão de 3,03% no nível de emprego.

O setor de Indústria Transformação, por exemplo, em Bento Gonçalves foi o que mais abriu postos de trabalho no município, com 378 vagas preenchidas, seguido pelo setor de Serviços com 123. Em um ano, foram gerados 1.619 postos de trabalho no município, um crescimento de 4,17%. O governo federal prevê que neste ano serão criadas 2 milhões de vagas formais de empregos no país.

O governo federal fala em uma possível situação de pleno emprego no país, mas isto não significa que o desemprego deixará de existir. Afinal, o Brasil ainda enfrenta uma questão de extrema importância que deve ser revista e trabalhada com novas propostas, que é o caso da qualificação profissional. A dificuldade em preencher uma vaga de emprego com trabalhadores qualificados é gritante em todo o território brasileiro, e é este o principal problema que vem comprometendo o desempenho do setor, afetando a produtividade e os prazos dos serviços. Além disso, a  falta de qualificação gera muitos acidentes de trabalho, principalmente nos setores da indústria e da agricultura.