A falta de um ou mais dentes pode fazer com que a pessoa tenha vergonha de sorrir ou não consiga comer alguns alimentos. Como solução para este problema existe a implantodontia que devolve a satisfação de mostrar os dentes. O principal motivo da procura por este processo é a reparação da perda dentária.

O dentista e especialista em implantes dentários Cleiton Pegoraro afirma que as pessoas buscam este método muitas vezes por estética. “Para quem tem prótese, pode chegar uma hora que a mesma irá começa a perder sustentação, e o implante dará a estabilidade protética necessária”, explica. O que vai dar durabilidade é o trabalho de manutenção, a relação paciente e dentista. “Também não pode ser deixado de lado os cuidados básicos feito em casa, com escova, creme e fio dental”, enfatiza.

O implante faz a função da raiz dentária que se perdeu, é um parafuso de titânio fixado na estrutura óssea. Dependendo de como é o mandíbula ou a maxila do paciente, a estrutura óssea que tem é preciso fazer um enxerto de osso. “Tem pacientes que perderam os dentes cedo é não tiveram a formação de uma boa estrutura óssea e por isso é feito um enxerto ósseo para repor essa perda”, comenta. Para a fixação de implantes dentários na estrutura óssea temos que levar em conta duas medidas, a altura e largura óssea.

O que pode acontecer na falta de um dente na parte inferior, por exemplo, é o de cima descer por não ter um que o sustente como os outros e o de trás se inclinar. Segundo o dentista a perda de um dente pode ser pior do que a perda de metade de seus dentes. “Antigamente não se reabilitava, ficava sem ou fazia uma ponte móvel”, resalta. Hoje não se precisa mais mexer em dentes antagonistas ou adjacentes para fazer um procedimento no local onde tem a falta de algum dente.

O implante pode ser feito a partir dos 18 anos, pois conforme Pegoraro até esta idade a estrutura óssea está em formação. Já a idade limite não existe. “Fiz três implantes em um paciente de 94 anos. A idade por si só não é um fator determinante, mas a situação em que a pessoa se encontra”, enfatiza.

Ele diz que existem algumas doenças sistêmicas que exigem um planejamento mais cuidadoso do dentista durante o procedimento e a manutenção, como por exemplo, o HIV, diabetes se não está controlado e cardiopata com menos de seis meses. “Um paciente fumante ou quando tem falta de higiene é muito pior para fazer um implante e a manutenção”, avalia.

Como em qualquer outro processo cirúrgico os riscos existem mas com planejamento e cautela por parte do profissional o paciente pode ficar despreocupado. O processo todo pode demorar de uma semana até um ano e meio, depende muito de cada caso. “No ponto de vista cirúrgico existe um protocolo e quem determina é a própria situação”, afirma. Durante todo o procedimento e depois o osso não pode doer. Para o dentista este é o risco de um insucesso. O que pode acontecer é um edema, inchaço, que ocorre por conta do calor gerado no osso, para a colocação do implante.

Pegoraro finaliza que quando o trabalho está pronto existem várias realizações por parte do paciente, pois no início do procedimento algo o estava incomodado, faltando, muitos chegam com medo e ansiedade pois não sabem se o dentista vai conseguir fazer um bom trabalho, ficam na dúvida. “O resultado final envolve a satisfação do cliente. Isso é o que faz o profissional estar sempre se atualizando e buscando aperfeiçoamento”, argumenta.