Flores, chocolates e mensagens bonitas. Atualmente as homenagens ao Dia Internacional da Mulher não vão muito além destas opções, no entanto, a data é mais representativa e significante do que isso. Para homenagear todas as mulheres, nesta edição o Semanário, buscou exemplos da força feminina para representar o verdadeiro significado deste dia. Mulheres simples, mas com uma trajetória de superação, que fazem valer a história por trás do 8 de março.

Essa data nasceu dos inúmeros movimentos de mulheres proletárias que estavam se desenvolvendo com força desde o início do século XX, principalmente devido às péssimas condições de trabalho, jornadas abusivas, diferenças salariais e luta por direitos políticos e ao voto. Porém, somente no ano de 1977 a Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu o “8 de março” como o Dia Internacional das Mulheres.

Após anos de luta por igualdade, as mulheres conquistaram mais espaço em áreas, antes, dominadas apenas por homens, como o trabalho fora de casa, a política até “chefiar a família” . De acordo com dados do IBGE cerca de 1,4 milhões de mulheres passaram a assumir o comando de suas famílias. Os domicílios que possuíam uma como pessoa referência, representava 38,8% do total, alta de um ponto percentual em relação ao ano de 2013. Em 2014, 27,7 milhões de lares eram chefiados por elas. Os dados são da Síntese de Indicadores Sociais, divulgados em dezembro de 2015. No entanto, ainda que tenha havido um considerável avanço, a porcentagem de lares comandados por eles se mantém maior, cerca de 60,1% em 2014, ou seja, 42,2 milhões de lares têm homens como referência.

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