A taxa de desemprego (12,4%) no trimestre de abril a junho de 2018 teve queda (-0,7 ponto percentual) em relação ao trimestre de janeiro a março de 2018 (13,1%). Já em relação ao mesmo trimestre móvel do ano anterior (13,0%), houve queda (-0,6 ponto percentual). A população desocupada (13,0 milhões) recuou -5,3%, ou seja, menos 723 mil pessoas em relação ao trimestre anterior (13,7 milhões). No confronto com igual trimestre do ano anterior, quando havia 13,5 milhões de desocupados, houve queda (-3,9% ou menos 520 mil pessoas nesta situação). Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 31, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A população ocupada (91,2 milhões) aumentou 0,7%, um adicional de 657 mil pessoas em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre de 2017, também houve aumento (1,1%, ou mais 1,0 milhão de pessoas ocupadas). O número de empregados com carteira de trabalho assinada (32,8 milhões) no setor privado ficou estável frente ao trimestre anterior (janeiro a março de 2018). No confronto com o mesmo trimestre de 2017, houve queda (-1,5% ou menos 497 mil pessoas). A população que trabalha sem carteira de trabalho assinada (11,0 milhões) no setor privado cresceu 2,6% (mais 276 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre de 2017, houve alta de 3,5%, ou mais 367 mil pessoas.

Na categoria dos trabalhadores por conta própria (23,1 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre anterior (janeiro a março de 2018). Em relação ao mesmo período de 2017, houve alta de 2,5%, ou mais 555 mil pessoas. Conforme o IBGE, o rendimento médio real habitual (R$ 2.198) no trimestre de abril a junho de 2018 ficou estável em ambas as comparações.

Segundo os grupamentos de atividade, o trimestre móvel de abril a junho de 2018, em relação ao de janeiro a março de 2018, não mostrou crescimento em qualquer categoria. Houve redução no grupamento de Serviços domésticos (2,0%, ou menos R$ 18). Na comparação com o trimestre de abril a junho de 2017, houve aumento na categoria de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,6%, ou mais R$ 113). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

Fonte: IBGE