Esta quarta-feira (31) promete uma sequência memorável de fenômenos astronômicos: uma superlua, que também é Lua Azul e Lua de Sangue, deve iluminar o céu logo após um eclipse lunar total.

Do Brasil, será possível observar a superlua, quando o satélite se encontra no perigeu, o ponto de sua trajetória mais próximo da Terra, e pode parecer até 30% maior e 14% mais brilhante. Essa é a segunda superlua do ano – a primeira ocorreu na madrugada de 1º de janeiro.

Por ser a segunda Lua cheia do mês, o astro também recebe um nome especial: Lua Azul, apesar de não ostentar nenhuma característica física diferente. Esse fenômeno é relativamente raro – astrônomos acreditam que, depois dessa, a próxima Lua Azul só vai aparecer em 2020.

O eclipse lunar e uma Lua de Sangue poderão ser vistos somente no Hemisfério Norte. No caso da Lua de Sangue, o astro realmente adquire um tom avermelhado que é perceptível a olho nu.

Como ver a superlua

Esta será a última superlua do ano e poderá ser observada a olho nu. Assim como todas as observações de espetáculos celestes, o melhor é sempre procurar um local com poucas luzes para não atrapalhar a visualização. Um horizonte livre de obstáculos, como prédios e construções, também é recomendável.