A retirada da vegetação flutuante (marrequinas) e da vegetação submersa (juncos) do Lago Fasolo localizado no bairro Progresso seguem sendo executados pela empresa contratada pela prefeitura. As plantas que antes dominavam a paisagem do local, agora já estão menos visíveis.

Diariamente dezenas de moradores acompanham os serviços. De acordo com morador Tiago De Paula, 29 anos, a limpeza que esta sendo executada irá melhorar muito as condições do Lago. “Tenho uma visão boa aqui de casa e percebo que o trabalho esta sendo bem feito. Agora sim vai ficar bom, vai ficar legal! Nós esperávamos por isso há mais de 20 anos”, disse o morador.

O Lago Fasolo, como ficou conhecido popularmente, pertencia originalmente a uma olaria em 1930. O local foi adquirido pelo Curtume Fasolo em 1941. A indústria, hoje desativada, utilizava a água para manufaturar couro. Com mais de 26,5 mil metros quadrados, a limpeza do lago com a retirada da vegetação visa atender um acordo judicial que determina ainda que o material retirado seja todo enviado para um aterro sanitário.

De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Luiz Augusto Signor, a etapa seguinte será conduzida pela Companhia Rio-grandense de Saneamento (Corsan), seguindo o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público que canalizará os esgotos de cerca de 50 famílias para evitar que os detritos também voltem a contaminar o lago, outro problema que se estende há décadas.