SENADOR HEINZE NO CIC-BG
O Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves – CIC/BG – iniciou o ano de palestras em alto estilo. Nesta quinta-feira, o palestrante foi o senador pelo RS, Luiz Carlos Heinze (PP), que abordou o tema “Desafios logísticos, ambientais e econômicos para o desenvolvimento da Serra Gaúcha”. Antes, o senador atendeu lideranças empresariais e políticas de região, para ouvir e receber reivindicações.

A RESPOSTA DO SENADOR
Como tenho feito sempre, após a palestra o questionei, perguntando o porquê de o governo do Estado ter criado um “Escritório de Representação do RS” em Brasília, sabendo-se que o Estado está falido e precisa conter despesas e que temos 31 deputados e 3 senadores para fazer exatamente isso: representar nosso Estado e o governo na Capital Federal. A resposta dele foi: “Essa pergunta deve ser feita ao governador”. Obviamente, eu e outros não ficamos satisfeitos com a resposta.

O SENADOR FOI DECISIVO!
A resposta não poderia ser satisfatória porque, pouco tempo antes, o presidente do CIC/BG, Elton Gialdi, agradeceu entusiasticamente o senador Heinze pela sua participação na visita efetuada por ele, Elton Gialdi, e o prefeito Pasin, ao presidente Bolsonaro e o vice Mourão. Graças ao senador, o presidente e o vice receberam em audiência Gialdi e Pasin, algo que não recordo ter acontecido na história política de Bento Gonçalves. Sem nenhuma interferência do Escritório de Representação, apenas com um telefonema do Senador Heinze. Interessante, não?

O BODE NA SALA!
Tem sido uma ação constante, dos governos estaduais e federal nos últimos anos, a colocação de “bodes na sala”. Essa expressão é usada quando se criam dificuldades para justificar atitudes heterodoxas de administração, tais como vender ou doar estatais e patrimônios públicos. Deixam que estatais e rodovias, por exemplo, sejam sucateadas para justificar “parcerias público-privadas”, vendas, doações ou concessões. Aqui, no RS, o “bode” está colocado, notadamente, nas rodovias. Percebe-se, claramente, que a manutenção de rodovias como a ERS-446, 453, 122 (mesmo com um belo trecho pedagiado) inexiste ou é feita precariamente. Por quê? Bem, as concessões estão na “ordem do dia” há muito tempo. Pelo que se vê, Leite e Bolsonaro agilizam privatizações, concessões e PPPs. Quantos “bodes” mais veremos?

ATÉ QUANDO?
Há muito tempo comento sobre uma falha – que considero grotesca – na rodovia BR-470. Logo depois de Carlos Barbosa, os tachões refletivos que dividem a pista são abundantes (até numa reta), inibindo ultrapassagens e, mesmo, impedindo “invasões” da pista contrária. Mas, aqui, entre a Pipa Pórtico e o acesso ao Vale do Vinhedos, trecho perigosíssimo onde muitos acidentes já aconteceram, o que se vê? Retiraram os tachões e colocaram tachõezinhos minúsculos e distantes uns dos outros.

ESPERAR MAIS ACIDENTES?
Não raro, pois, ocorrerem acidentes como o do último domingo à noite. Afinal, a quem compete EXIGIR que uma medida prosaica dessas – a colocação de tachões idênticos aos de Carlos Barbosa – seja levada a cabo? O trecho é de responsabilidade do DNIT. Por que, então, nossas “autoridades competentes” não solicitam que tenhamos mais atenção e segurança ali? Até a sinalização horizontal já é precária, para potencializar o perigo. Esperam mais acidentes para agir?

O FIM DO MUNDO?
Pois é, parece que o “fim do mundo” está chegando e não querem contar para nós, mortais comuns, senão vejamos. A chamada “trincheira da Cristóvão Colombo”, na capital, deveria ter sido concluída para a Copa de 2014. Não foi! Passou mais uma Copa e nada de terminarem a obra. Nesta semana foi “quase” concluída e foi entregue ao trânsito. Mas, sabem por quê? Porque empresários e moradores da região se quotizaram para custear o restante da obra.

ELE ESTÁ PRÓXIMO?
O que esperar, agora, das demais “trincheiras” inacabadas, como a da entrada de Porto Alegre, por exemplo? Os administradores, felizes, esperarão pelo “fim do mundo”, ou seja, que a população pague duplamente por tudo aquilo a que tem direito com seus impostos. Os pedágios em rodovias construídas como nossos impostos – como a Rodovia do Parque, a RB-448 – são aceitos bovinamente, como “um mal necessário”. Se isso tudo não é o “fim do mundo” nas administrações públicas, não sei o que é.

ÚLTIMAS

Primeira: Repiquem os sinos! Soem as trombetas! Aleluia! Aleluia! Prenderam o “homem” que havia sido blindado pela Câmara dos Deputados;

Segunda: Agora, o Brasil inteiro espera para ver quanto tempo demorará para ser concedido o “habeas porcus”;

Terceira: Assembleia Legislativa concede a maior honraria a Eduardo Bolsonaro. Por “relevantes serviços prestados ao Estado”. Gozado! Raros o conheciam até poucos dias, bem como aos seus “relevantes serviços”;

Quarta: Rodrigo Maia, presidente do senado, ameaça “deixar a articulação” se Carlos Bolsonaro não “seja contido”. Será que o pai tomará uma atitude?

Quinta: Alô, DPM! As reclamações quanto ao ruído ensurdecedor de algumas motos que circulam pela cidade aumentam todos os dias. Os “sem noção” estão prejudicando os demais motociclistas e a população;

Sexta: O Esportivo está fazendo elogiável campanha na divisão de acesso. Amanhã jogará na Montanha dos Vinhedos contra o Frederiquense. Para sacramentar a classificação às quartas de final;

Sétima: Já o Inter começa hoje a disputa do título pelas quartas de final da divisão especial e o Grêmio enfrenta o Juventude amanhã;

Oitava: Deixei para falar sobre os VINTE E CINCO ANOS do Restaurante Galeto Di Paolo na semana que vem. Por hora, parabéns, Paulo Geremia e equipe!