Felicidade, gratidão e determinação. Estas são as palavras que descrevem a enóloga Sandi Marina Corso, recentemente eleita Dama de Honra da 16ª Fenavinho.
Uma pessoa leve e cheia de energia, assim ela se define. “Grata por tudo que sou e tenho na vida, amo minha família, o vinho, viagens, amigos, música, cozinhar… Gosto de ver as pessoas felizes, sou otimista e amo o que faço”, revela a soberana.

Vivendo um momento de euforia e muita alegria Sandi diz que atualmente carrega a soma de uma construção que ocorreu ao longo dos anos. “Determinação, honestidade, alto astral, dedicação, simpatia, positividade e empatia são características da minha personalidade que me levam a batalhar pelos meus sonhos e, hoje, poder representar uma festa tão significativa, que ressalta a nossa cultura e um mundo que eu tanto amo, que é o do vinho, só me motiva a seguir batalhando e dando sempre o melhor de mim nos desafios que surgem”, ressalta.
“Minha determinação acaba em teimosia, mas acho que vale a pena”, completa ela com risos. Sobre inspiração ela cita a família. “São exemplos de vida, de superação, união, parceria, alegria, esforço, honestidade, amor e muitos outros valores. Pais, avós, irmãs são meus bens preciosos”, afirma.

Enóloga, pós-graduada em Marketing e Comunicação, a profissional trabalha na área de Comunicação e Relações com o Mercado, na Vinícola Salton. Ela conta que não escolheu sua carreira, mas foi escolhida por ela. “Minha família é de origem italiana, são agricultores e sempre trabalharam com o cultivo de uvas e elaboração de vinhos. Já está no sangue. Cresci acompanhando esses processos bem de pertinho, indo para os vinhedos ou no porão da casa do meu avô, onde faziam vinho na época. Além disso, culturalmente e por tradição de família, o vinho é fundamental nas refeições e tido como se fosse um alimento. Com o passar do tempo minha família adquiriu parte de uma Vinícola na cidade de Sarandi, de onde sou natural. Como eu adorava tudo que envolvia a uva, a elaboração dos vinhos e com o incentivo deles, vim para Bento Gonçalves quando tinha 16 anos, para estudar Enologia, com o intuito de retornar e trabalhar na Vinícola da família. Porém, a partir do momento em que passei a estudar e morar aqui, comecei a ver o universo do vinho de uma forma totalmente diferente. Ele é muito maior do que eu imaginava, é diferente, ainda mais encantador e apaixonante. Resultado: gostei tanto da cidade e da cultura do vinho que temos em Bento, que estou aqui até hoje”, finaliza.

 

Foto: Eduardo Benini