Os aparelhos ortodônticos são fundamentais hoje para resolver problemas, alinhando os dentes e corrigindo sua posição, tanto para fins estéticos quanto funcionais. A evolução tecnológica permite que a duração dos tratamentos seja menor, devido à qualidade dos materiais e técnicas aprimoradas.

A principal questão que ainda invade os consultórios é qual o melhor momento para iniciar um tratamento em crianças. Para isso, a ortodontista, Juliana Zago Martins, da clínica Proorto, esclarece diversas dúvidas sobre o tema, destacando as medidas preventivas como fundamentais para evitar problemas.

“O uso exagerado da chupeta, chupar o dedo ou respirar errado pela boca e fatores hereditários aumentam a necessidade de um tratamento ortodôntico. Aconselhamos que a criança, a partir de cinco anos realize a primeira avaliação para prevenir o desenvolvimento incorreto da dentição. Quanto mais cedo ocorrer a intervenção, melhor, independente se a criança ainda está com os dentes de leite”, afirma.

Quem indica o uso do aparelho na idade ideal é o ortodontista, após a análise de exames especiais que revelam o tipo facial, a posição dos dentes, o crescimento ósseo e outros elementos que demonstram se há necessidade de iniciar o tratamento e qual o momento adequado.

Como o tratamento ortodôntico está dividido

Para crianças de 5 a 12 anos:

Preventivo: previne problemas como manter o espaço da perda precoce do dente de leite;

Interceptivo: intercepta a mordida errada o mais precocemente possível como corrigir mordida cruzada e mordida aberta;

Ortopédico: redireciona o crescimento dos maxilares quando há necessidade, aproveitando o período de pico de crescimento também chamado de “fase de estirão de crescimento”. O tratamento preventivo ameniza e até algumas vezes elimina a necessidade de tratamento corretivo.

Para maiores de 12 anos:

Ortodontia Corretiva: com uso de aparelho fixo, corrigindo o alinhamento dos dentes, fechamento de espaços interdentais, entre outras correções.

Josiane Ribeiro
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