QUE MUNDO É ESSE?
Esta semana tomei conhecimento de um acidente ocorrido perto de Nova Mutum, Mato Grosso. Um cidadão de Garibaldi, com mais cinco amigos, estava num Motorhome, retornando após alguns dias de pescaria naquele Estado. Aproximadamente às 8 h, com chuva, o acidente foi inevitável. O Motorhome chocou-se com uma carreta e, no momento, dois passageiros do veículo faleceram, sendo que o terceiro ferido veio a falecer posteriormente. Duas pessoas mortas e outras cinco feridas, prostradas na pista da rodovia. Mas, a desgraça nunca vem só.

QUE MUNDO É ESSE II?
Eis que, muitas pessoas, em veículos – o acidente deu-se em região afastada – pararam. Para ajudar os feridos? Sim, algumas até fizeram isso. Mas, muitas, simplesmente, chegavam perto dos feridos e cutucavam com os pés para ver se estavam vivos. A seguir, saquearam tudo o que puderam no Motorhome, louças, talheres, dinheiro equipamentos de pesca e tudo o mais que acharam. Os feridos ficaram na rodovia por quase quatro horas, até a ambulância os transportar para Nova Mutum. É esse o “mundo dos seres humanos” atuais?

PODE ISSO, ARNALDO?
Certamente, muitas dessas pessoas são pertencentes ao “grupo dos honestos”, que foram às ruas protestar contra políticos e contra a corrupção. Para essa gentalha desprezível, deve ter sido “normal”, tipo assim “se eu não levar os outros levarão”. Um dos feridos, sobrevivente, me contou, indignado, a sequencia de fatos. Ele havia chegado recentemente de onde estava hospitalizado e, claro, ainda sofre as consequências. Mas, percebi que as dores físicas são bem menos sentidas do que as da alma, ao lembrar aquele bando de bandidos saqueando os pertences dos feridos. Que mundo é esse? Pode isso, Arnaldo?

AINDA NAS RODOVIAS
Os dias passam o problema recrudesce. A RS-446 é uma armadilha cujos perigos só podem ser avaliados por quem nela transita, seja de dia ou de noite. As crateras se multiplicam e se aprofundam, provocando enormes prejuízos a todos e, certamente, deixando muita gente empenhada ás margens da “estradinha 446”. A RS-453, entre Bento/Garibaldi/Farroupilha é o símbolo do descaso dos sucessivos governos e da inércia ou falta de representatividade de nossos políticos. O prefeito de Farroupilha prometeu iniciar, nesta sexta-feira, uma operação tapa-buracos, suprindo a deficiência do DAER. Mas, ainda há quem queria PEDAGIAR rodovias. Para quê? Para entupir de dinheiro apaniguados concessionários?

E A RECEITA TODA?
Interessante é que não se ouve ninguém cobrando dos governantes o destino das fortunas arrecadadas a título de IPVA, ICMS gerado sobre combustíveis e tudo o mais que os veículos proporcionam. E a montanha de dinheiro arrecada com multas de trânsito? E há, ainda, mais quatorze praças de pedágios cobrados pela EGR (estatal). Por que uma parte disso tudo não é investido na MANUTENÇÃO das rodovias? Será que o único direito da população é pagar o custo paquidérmico da máquina pública? Se, ao invés de sugerir pedágios fosse cobrado do governo os investimentos com o que é arrecadado pelos veículos, nossas rodovias seriam tapetes lisos. Mas, querem pedágios! Há muita gente adorando isso, certamente.

AINDA NOSSO TRÂNSITO
A coisa está tomando proporções absolutamente inaceitáveis. É uma tranqueira diária, filas, tempo e combustível desperdiçado. E o que está sendo feito? Algumas intervenções pontuais que não passam de paliativos. Bento Gonçalves está precisando de AMPLO E TOTAL ESTUDO VIÁRIO. Mas isso há muito, muito tempo. Dinheiro para isso? É para o que servem as multas, os impostos que os veículos pagam sobre tudo. Some-se a esse caos a proliferação de condutores “sem noção” e pedestres inconsequentes e teremos o retrato do nosso trânsito. Resta saber até quando.

BRASIL, O PAÍS DA PIADA PRONTA!
A população brasileira é cordata, omissa e conivente. Deveria cobrar dos legisladores absoluta e total transparência todos, indistintamente, sejam políticos eleitos ou não. Exigir NOTA FISCAL em qualquer compra e PEDIR a inclusão do CPF na Nota deveria ser OBRIGAÇÃO. Com isso seria possível aos fiscais municipais, estaduais e federais a conferencia de dados de todos os brasileiros. Leis deveriam obrigar, sob pena de fortes multas, a escritura de bens imóveis, registro de bens móveis, etc. Afinal, não somos todos iguais perante a lei? Por que é preciso ordem judicial para abrir o sigilo fiscal e bancário das pessoas? Bolsonaro poderia resolver isso, não?

ÚLTIMAS

Primeira: E o nosso Esportivo, no ano do seu CENTENÁRIO, conquista o retorno à elite do futebol gaúcho. A vaga foi obtida graças a uma união de forças fantástica;

Segunda: Entidades, poder público, conselheiros, torcida, todos imbuídos do mesmo desejo e sentimento, encontraram na comissão técnica, atletas e funcionários a reciprocidade necessária;

Terceira: Com o retorno da FENAVINHO, com a realização da EXPOBENTO, certamente a festa do Centenário do Esportivo terá maior significado. Um povo unido pode tudo, não é mesmo?

Quarta: Assim sendo, por mais que se queira felicitar todos aqueles que batalharam por essas conquistas sempre será menos do que o merecido. Mas, a coluna cumprimenta a todos os que, de alguma forma, possibilitaram ao Esportivo esse retorno triunfal;

Quinta: E na quinta-feira, às 20 hs, o Esportivo tem o jogo decisivo contra o Ipiranga. O jogo vale o título de campeão. Vencer e conquistá-lo será o fechamento de ouro dessa jornada. Vamos prestigiar?

Sexta: Bolsonaro diz que tem compromisso de colocar Moro no STF. Moro afirma que isso não existe. Seguem os ditos e desditos. O que vale de manhã é desmentido à tarde;

Sétima: O filho de Bolsonaro e dezenas de outros deputados do Rio de Janeiro, bem como vários “aspones” e “gepones” têm o sigilo aberto. A Rede Globo e outras, TODAS COMUNISTAS de carteirinha, têm a “ousadia” de noticiar tudo. Pode isso, Arnaldo?

Oitava: O trânsito de Bento continua “uma gracinha”. Quem sobe a rua Eugenio Valduga não poderia acessar o início da rua Castelo Branco, já que há tachões refletivos e faixa dupla de sinalização;

Nona: Vale o mesmo para quem sobe a Gois Monteiro e quer acessar a Eugenio Valduga. Quando isso será sinalizado adequadamente?