O programa Educação Conectada, do Ministério da Educação (MEC), vai possibilitar que 6,5 mil escolas rurais passem a utilizar internet banda larga até o fim deste ano. A ideia é que professores apliquem os conteúdos pedagógicos por meio virtual, além dos livros didáticos. Até o momento, já foram conectadas 4,6 mil instituições de ensino. Cerca de 1,7 milhão de alunos serão beneficiados na área rural. O investimento no ano será de R$ 120 milhões.

Área urbana

Outros 17 milhões de alunos serão contemplados em escolas urbanas. O MEC vai repassar R$ 114 milhões para fomentar a internet de 32 mil colégios municipais e estaduais.

Todas as ações são parte do Compromisso Nacional pela Educação Básica, firmado pelo Ministério da Educação (MEC), pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

Para implementação do programa, o MEC vai investir não somente na compra de equipamentos para as escolas, mas no aumento da velocidade de internet e na capacitação de professores.

Recursos digitais

O MEC também vai fornecer conteúdos didáticos exclusivos. “Ao longo dos anos, descobrimos que apenas distribuir equipamentos não era eficaz. Basicamente os professores levavam os alunos para laboratórios de informática para fazer atividades descoladas do currículo, porque não havia um material preparado para o professor ensinar e para o aluno aprender”, afirmou o coordenador-geral de Tecnologias e Inovação da Educação, Alexandre Mathias Pedro.

De acordo com o coordenador-geral, o programa pretende integrar a tecnologia ao currículo dos professores para que eles possam disponibilizar melhor os conteúdos didáticos para os alunos. “Com o programa, o professor pode usar o acesso à internet com mais velocidade e os conteúdos disponíveis para trabalhar melhor os componentes curriculares. Antes, havia uma formação do professor apenas para instrumentalizar o uso da tecnologia, mas não no processo de reflexão e de apoio para a integração da tecnologia ao currículo.”

Fonte: Ministério da Educação