A investigação sobre possíveis transgressões realizadas por quatro vereadores do Legislativo Municipal foi adiada. A última etapa da fase de instruções no caso dos parlamentares Marcos Barbosa (PRB), Marlen Pelicioli (PPS), Vanderlei dos Santos e Adelino Cainelli (ambos do PP), investigados pelo Ministério Público (MP), por apropriação de parte dos salários de assessores parlamentares foi prorrogada para agosto, em virtude do não comparecimento de testemunhas chave da acusação. Os quatro são apontados pelos crimes de improbidade administrativa e concussão, quando se tira proveito incorreto por funcionário público, em que este exige para si, vantagem indevida, direta ou indiretamente. Caso condenados, as penas variam de dois a oito anos de prisão e aplicação de multa.

Além dos parlamentares, as investigações apontaram outras quatro pessoas que podem estar envolvidas no esquema de corrupção. Os parlamentares já haviam sido ouvidos sobre o caso em dezembro. Na ocasião, também foram coletados os depoimentos de 20 testemunhas, sendo 18 de acusação e duas de defesa. Em novas oitivas, as testemunhas de acusação mantiveram o mesmo depoimento, confirmando que eram obrigadas a repassar parte dos valores recebidos aos vereadores. Apenas uma delas mudou sua versão dos fatos, alegando desconhecer a extorsão feita pelos parlamentares.

Leia mais na edição impressa do Jornal Semanário deste sábado, 9 de abril.