Cai no mesmo… pé. São essas praguinhas de gente estressada e sem controle remoto que, numa explosão raivosa, vomita impropérios contra a pessoa que lhe provocou a ira, desejando que a mesma se exploda.

Que as palavras carregam energia – positiva ou negativa – já foi comprovado. Que o sujeito vulnerável a crendices está mais aberto às influências externas, também. Então desejar o mal do fundo do coração, pode lá ter seus efeitos desastrosos, tanto para o receptor como para o emissor (efeito bumerangue).
Mas, segundo me garantiram noutro dia, praga de mãe pega independentemente das convicções de cada um. E algumas histórias de arrepiar ilustraram essa declaração.

A primeira teria acontecido há algumas décadas, quando um fulano mandou a genitora selar o cavalo para ele ir até a bodega tomar um traguinho e fazer as arruaças de costume. A mãe, cujo único defeito foi ter parido aquele tiranossauro rex, negou-se. Estava muito ocupada com as lides do lar. Então o sujeito, humilhando-a estupidamente, colocou os arreios nas costas dela, como se fosse o dorso do animal. A mãe não teve alternativa: lançou uma maldição sobre o filho, descarregando uma energia sonora que fez tremer até as paredes da casa. As palavras foram mais ou menos assim:

“Tuas pernas não te obedecerão mais, e tu vai te arrastar até o fim dos teus dias”. Dito e feito! O homem virou um réptil humano. Até hoje, ele se desloca polindo o chão com o bumbum.
A segunda história real fala de outro sujeito que implicou com a mãe por ela não ter feito pão para o jantar. Tomado por um surto de raiva, ele a pegou no colo e a enfiou no forno. Diante de tal barbaridade, a mulher não se conteve e lançou uma maldição horripilante, dizendo que o filho ingrato iria apodrecer em vida. E a praga pegou. O homem já tem os membros inferiores comprometidos até a virilha, inclusive as adjacências.

Os céticos dirão que é a parte psicológica que funciona, ou seja: se damos poder a quem nos roga uma praga, com certeza ela vai nos trazer algum dano.
Mas, vá que o “ato mágico da maldição” vibre tanto neste universo, a ponto de sacudir as estruturas que nos sustentam e abrir fendas em nossos campos energéticos… Vá que… Pelo sim, pelo não, é melhor contar com a energia curadora das palavras positivas, que funcionam como mantras e podem operar mudanças maravilhosas em nossas vidas. E, nunca, nunca mesmo desrespeitar as mães, pois – parodiando He-Man, o super-herói dos anos 80 – “NÓS TEMOS A FORÇA!”.