O Rio Grande do Sul tem 11,2 milhões de residentes em 2016, o que representa um aumento de 1,5% em relação a 2012, segundo mostrou a pesquisa do IBGE, divulgada nesta sexta-feira, 24. O crescimento foi similar entre homens (que passou de 5.761 milhões para 5.824) e mulheres (que passou de 5.761 milhões para 5.824), sendo que a predominância ainda é feminina no Estado.

Segundo o Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, em relação à idade, o levantamento indicou um crescimento considerável na população idosa (com mais de 60 anos), que passou de 1.7 milhão para mais de 2 milhões, representando crescimento de 15% entre 2012 e 2016. Por outro lado, houve redução na população jovem, especialmente na faixa etária entre 5 e 19 anos.

Entre os adultos de 40 a 49 também houve uma leve redução na população. Esse movimento está em acordo com comportamento nacional da população. No âmbito brasileiro, a população idosa cresceu 16%, totalizando 29,6 milhões. Por outro lado, as crianças com idade até nove anos teve redução de 14,1% para 12,9% neste mesmo período.

A pesquisa também analisou o perfil de cor ou raça, de acordo com a autodeclaração. Neste aspecto, a população gaúcha é predominantemente branca (81,5%), enquanto que parda, seria 13% e preta, de 5,2%. O levantamento apontou ainda a condição de domicílio da população. No RS, a maior parte da população (36,9%) é responsável pelo seu domicílio. Nas demais categorias, 31,4% são filhos ou enteados que moram com os pais; 23,5% moram com companheiros; e 8,2% declararam outra classificação.

O acesso à internet foi outro ponto pesquisado pelo IBGE. No Rio Grande do Sul, 67% dos lares gaúchos têm internet, sendo que o maior acesso é pelo telefone celular (62%), seguida pelo microcomputador (46,9%) e no tablet (14%). Entre os bens, 96,3% dos lares possuem pelo menos um telefone celular e 54,4% computadores. Foram verificados ainda a presença de geladeira (99,4% dos lares gaúchos); máquina de lavar roupa (82,8%); e telefone fixo (33,4%).

O levantamento mostrou ainda que 63,6% dos domicílios têm carro, e 16% motocicletas. Já em 11,9% têm tanto carro como moto.