Moradores destacam evolução da região nos últimos anos; melhorias em termos estruturais estão nas solicitações

Um bairro recheado de histórias e que recebe pessoas de todas as classes. Esse é o São Roque, um dos maiores de Bento Gonçalves em termos populacionais e de dimensão. O crescimento do São Roque se dá também pelo número de estabelecimentos comerciais abertos na região. É possível observar bares, pequenos restaurantes, lojas de vários ramos, padarias, postos de combustíveis, revendas de carros, oficinais e entre tantas opções.

Isso atraiu Leandro Dalegonare que abriu um bar na região. “Foi um acerto ter investido por aqui, sem dúvida. Se aprende muito, é um bairro com forte ligação italiana, inclusive com os frequentadores falando em italiano. O São Roque é praticamente uma cidade dentro de própria Bento”, aponta.

O potencial do bairro atraiu há 30 anos os irmãos Ênio e Adir Barbieri. Eles falam do carinho e das coisas boas do local. “O bairro ofereceu lá atrás uma boa estrutura. Meus irmãos vieram trabalhar em uma antiga empresa de móveis que era muito grande e acabamos nos estabelecendo no bairro pelo potencial. O São Roque cresceu junto com Bento”, avaliam.

Ainda segundo os irmãos Barbieri, atualmente o posto de saúde poderia ser melhorado, assim como a segurança. “Melhorou e muito. Poderia ter uma ambulância para levar pacientes em estado mais grave para a UPA, seria importante. E claro, a segurança, mas isso todos os bairros e moradores solicitam”, argumentam.

Dalegonare, também aponta algumas melhorias para o local. “Poderia ter mais farmácias, bancos abrindo em horários estendidos Podia ter mais restaurantes. Enfim, melhoraria ainda mais o bairro”, analisa.

O estudante, Cristian Melari fala da diversidade do local. “Por ser grande, você encontra pessoas com alta, média e até baixa poder financeiro. Alguns lugares precisam de limpeza com recolhimento de lixo, mais segurança. Eu apontaria para melhora também as paradas de ônibus, sem banco ou com telhado bem ruim. A praça da igreja, por exemplo, é algo especial para todos”, salienta.

Melari ainda ressalta o crescimento dos prédios nos últimos anos. “Muitos foram construídos e outros estão em processo. A região se tornou muto valorizada”, observa.

Na tranquilidade na praça em frente a igreja São Roque, o aposentado, Valdemar Favaretto, fala sobre o bairro. “Estou há 38 anos por aqui, me sinto feliz, mas antigamente nos sentíamos mais seguros. Agora precisamos estar atentos e desconfiados de tudo e todos. Infelizmente aqui, alguns passaram a invadir e construir moradias ocuparam coisas que não são delas”, lamenta.

Como positivo Favaretto faz vários apontamentos. “A praça, a igreja, as creches, escolas, posto de saúde, são coisas que precisam destacar como boas aqui do São Roque. Mas sempre podemos mais”, conclui.

 

Fotos: Guilherme Kalsing/Jornal Semanário