Anúncio foi realizado na manhã desta quarta-feira, 26, pelo atual líder religioso, Dom Alessandro Ruffinoni

A Diocese de Caxias do Sul tem novo bispo: foi divulgado na manhã desta quarta-feira, 26, o nome do substituto de Dom Alessandro Ruffinoni. Será o frei José Gislon, que atualmente comanda a Diocese de Erechim, na região norte do estado.

O anúncio realizado por meio de uma live na página oficial da Diocese no Facebook informou os trâmites legais para a transferência do comando. Dom Frei Gislon assume oficialmente a Diocese de Caxias do Sul, no dia 8 de setembro. O primeiro encontro do futuro bispo da Diocese de Caxias com os padres da região está programado para o dia 15 de julho no Santuário de Nossa Senhora de Caravaggio, em Farroupilha.

A mudança no bispado ocorre devido a renúncia de Dom Alessandro, que completou em agosto de 2018, 75 anos, o que obrigado o religioso a solicitar o pedido ao Vaticano. A solicitação, realizada em 16 de maio do ano passado, foi aceita pelo papa Francisco, baseada no Código de Direito Canônico, em seu item 401, a apresentação da renúncia do ofício ao Sumo Pontífice.

Transmissão do anúncio do nome do novo bispo da Diocese de Caxias do Sul

Publicado por Diocese de Caxias do Sul em Quarta-feira, 26 de junho de 2019

Biografia de Dom Frei José Gislon, novo Bispo da Diocese de Caxias do Sul:

Dom Frei José Gislon nasceu no dia 23 de fevereiro de 1957, no município de Dona Emma, em Rio do Sul, no Estado de Santa Catarina. Frequentou o serviço militar de maio de 1976 a abril de 1977 no quartel da Polícia do Exército de Brasília.

Em 1978 ingressou no Seminário dos Freis Capuchinhos, em Irati, no Paraná. Cursou Filosofia em Ponta Grossa (PR) e Teologia no Instituto Teológico Paulo VI, de Londrina (PR). No dia 28 de maio de 1988, em Uraí, também no Paraná, foi ordenado sacerdote.

O novo bispo de Erechim possui uma larga trajetória acadêmica. Cursou Filosofia em Ponta Grossa (PR) e Teologia no Instituto Teológico Paulo VI, de Londrina (PR). De 1992 a 1996, fez mestrado em História da Igreja na Universidade Gregoriana de Roma. Foi professor de História da Igreja no Studium Teológico de Curitiba e também no Centro Interdiocesano de Teologia de Cascavel (PR), de 1997 a 2000.

Em 2005 foi eleito Provincial, ou seja, o responsável pela Província São Lourenço de Brindes – Paraná, Santa Catarina e Paraguai – e em 2006 foi eleito conselheiro geral da Ordem dos Capuchinhos.

Atividades exercidas

Diretor do Seminário Na. Sra. Assunção, coordenador da PV regional, Vigário paroquial, Uraí, PR; Guardião, ecônomo e mestre de aspirantes, no Convento Santo Antônio, em Almirante Tamandaré, PR; professor de História da Igreja no Studium Teológico de Curitiba, PR e no CINTEC (Centro Interdiocesano de Teologia de Cascavel, PR); Definidor Provincial, Ecônomo Provincial e local, secretário de economia, administração e serviço fraterno; Guardião e Ecônomo da Fraternidade Na. Sra. das Mercês em Curitiba, PR; Ministro Provincial da Província São Lourenço de Brindes, do Paraná, Santa Catarina e Paraguai; Definidor Geral da Ordem; como Definidor Geral foi presidente da Comissão Internacional de Solidariedade Econômica da Ordem.

Nomeado Bispo da Diocese de Erechim, RS pelo Santo Padre o Papa Bento XVI, no dia 06 de junho de 2012. Ordenação Episcopal, dia 03 de agosto de 2012, na igreja Na. Sra. das Mercês em Curitiba, PR. Início de seu ministério episcopal na Diocese de Erechim, dia 19 de agosto de 2012, na Catedral São José, em Erechim, RS.

O brasão de Dom Frei José

Escudo francês, moderno, retangular oblongo, dividido em três campos. No primeiro campo em azul, aparece a letra “M” (abreviação de Maria) envolta com doze estrelas, douradas. O azul simboliza caridade e justiça e, além disso, a grande devoção à Virgem Maria da Igreja, da Diocese e da Ordem Franciscana, a defensora da Imaculada Conceição. No segundo campo, em área vermelha para indicar a fortaleza e a decisão no agir, aparece o emblema da Ordem Franciscana, com um braço de Cristo e outro de São Francisco de Assis, em forma da cruz de Santo André, tendo as mãos estigmatizadas indicando a Ordem à qual o Bispo pertence. Na base interna, atravessando os dois campos, vê-se um livro aberto, simbolizando a Palavra de Deus e a presença de Cristo através dos tempos nas letras Alfa e Ômega (princípio e fim de tudo). O escudo é encimado por uma cruz episcopal dourada com três pontas sobre um mastro, coberta por um chapéu prelatício, do qual pendem cordões que se unem em três ordens de 1, 2 e 3 flocos, num total de 12 para os bispos, simbolizando os 12 apóstolos. E tudo em cor verde, que indica esperança, fé e amizade. Sob o escudo, uma faixa prateada, na qual aparece, em maiúsculo, o lema episcopal “IN CARITATE AMARE ET DILIGERE” (Amar e servir na caridade), o núcleo fundamental da missão do Bispo.