Crime ocorreu no início da madrugada de segunda-feira, 19 de março

Uma ótica localizada na área central de Bento Gonçalves teve um prejuízo superior a R$ 55 mil após um arrombamento na madrugada de segunda-feira, 19. O caso ocorreu por volta das 3h, na rua Saldanha Marinho. Foram levados cartões, uma quantia em dinheiro e mercadorias do estabelecimento comercial.

De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO) registrado na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), o arrombamento foi constatado pela proprietária da loja, ao chegar pela manhã. Conforme o registro, o alarme da loja não disparou. Ainda segundo a ocorrência, os criminosos entraram pelo telhado, utilizando uma escada para acessar a parte interna do estabelecimento.

Foram furtados R$ 3 mil do caixa da loja, além de diversos produtos. Foram levados kits contendo brincos e correntes, no valor de R$ 250. Também foram levados 60 relógios, avaliados em cerca de R$ 800 cada.

Além disso, também foram furtados cartões de diferentes bancos, que resultaram em saques que ultrapassaram os R$ 4 mil. Ainda de acordo com o registro, as senhas estavam anotadas em outros papéis, guardados separadamente, que foram encontrados pelos criminosos.

Os saques ocorreram entre as 5h e as 7h. Entre os produtos e os saques efetuados, o prejuízo para o estabelecimento foi de mais de R$ 55 mil.

Polícia Civil
investiga o caso

Ainda conforme o BO, a Polícia Civil solicitou perícia papiloscópica do local em que o crime foi cometido. De acordo com a delegada titular da 1ª Delegacia de Polícia (DP) de Bento, Maria Isabel Zerman, que será responsável pelo caso, a expectativa é que o resultado seja entregue pelo Instituto Geral de Perícias (IGP) em cerca de 15 dias.
Ainda conforme a delegada, após as digitais estarem aptas para análise, a Polícia Civil precisará de suspeitos para confrontar as digitais. Até agora, não há nenhum indício de autoria do crime.
De acordo com Maria Isabel, os valores sacados chamam a atenção, especialmente pelos altos valores e pelos horários incomuns em que as transações foram realizadas, o que não é algo autorizado normalmente pelas instituições. “Agora, vamos verificar as imagens dos bancos e de estabelecimentos próximos”, finaliza.