OS BURACOS
As condições das estradas e seus buracos infernizam a vida dos Governadores do RS. Yeda Crusius não queria saber de buracos, tapou todos. Manteve tapados e renovou o asfalto em rodovias principais. Lembro dos protestos dos caminhoneiros em relação a estrada Vacaria-Lages. Yeda foi e renovou todo o asfalto. O Governador Sartori se transformou num tapa-buracos. Fez novos pavimentos, ficou devendo oito milhões para a empresa fornecedora do asfalto que disse: “ou Leite paga a dívida, ou não tem mais asfalto”. E, assim, as rodovias norte-sul, leste – oeste do estado estão esburacadas, falta asfalto. O Prefeito de Farroupilha encheu o saco e colocou sua equipe a fechar os buracos e renovar parte do asfalto no entorno do trevo de Farroupilha – Caxias – Bento – Farroupilha – São Vendelino.

Os Prefeitos de Farroupilha e Caxias, entraram em acordo para dar formato e asfaltamento definitivo no trecho Caxias – Farroupilha dos CAMINHOS DE CARAVÁGGIO, embora tenham outras prioridades de gestão. Eu não vejo problema naquilo que o Prefeito Pasin faz, nem tampouco naquilo que ele diz que vai fazer e não faz. Eu vejo problema naquilo que o Prefeito não faz. Vejam: ele se dedicou, por 30 dias, deixando de administrar o município, para ir coordenar a campanha a Governador do eleito Eduardo Leite. E, agora, Leite pra lá, Leite pra cá, Pasin pra lá, Pasin pra cá e o Prefeito não consegue que os buracos da São Vendelino sejam tapados e nem lidera um mutirão envolvendo empresas pra que, a exemplo do que Farroupilha fez, os buracos sejam tapados.

Pessoalmente me constrange ver, nesta sexta-feira, órgãos da imprensa da região estampando os problemas decorrentes do estado da São Vendelino, trechos Carlos Barbosa – Vendelino: carros quebrados, insegurança e acidentes. A comunidade de Bento, indignada e irritada deve estar cantando o refrão: “O O O A FENAVINHO VOLTO, O O O O ESPORTIVO VOLTO, O O O O! MEU CARRO QUEBRO”! Os governantes tem que entender que eles devem dar ao povo o que o povo quer e não o que os governantes entendem que o povo deve querer. Queremos a São Vendelino em condições de segurança e trafegabilidade. Prefeito Guilherme Pasin, e sua afinidade com o Governador leva a supor que o Senhor pode conseguir isso amanhã de manhã.

MOVIMENTO EMPRESARIAL
O dono do MADERO é uma celebridade Nacional na área da alimentação. Sua referência maior é a qualidade dos ingredientes de seus produtos. Errou feio na visão de mercado, no que diz respeito a Bento assim “vamos lá: a gringada tem dinheiro. Vou alugar um terreno, colocar um Container e tocar Madero na gurizada que adora”. Alugou um terreno de investidores imobiliários, colocou seu Container no lugar errado, sem visibilidade e errou na dose dos preços, compensatórios dos investimentos. Bateu em retirada e levou consigo, no mínimo, 30 empregos, entre os diretos e indiretos. O SUPERMERCADO NACIONAL fez um mega investimento em Bento e, fundamentado na ideia de que “vai tá tudo dominado”, cometeu erros estratégicos entre os quais, funcionários vindos da capital, que mais adiante desertaram; um Gerente vindo da capital, sem conhecimento das características do mercado consumidor local e que vivia escondido, sem atentar para falhas de atendimento, seja por desinteresse ou falta de qualificação e comprometimento dos caixas. O consumidor foi abandonado, abandonado, falando mal aqui, ali, acolá, e o movimento financeiro não conseguiu bancar os investimentos.

A WALMART, empresa francesa dona do NACIONAL, fechou várias casas no Brasil. Tudo que dava prejuízo eliminou, inclusive a loja de Bento. E lá se foram mais 60 empregos, computando os diretos e indiretos. Bento virou a MECA dos investidores, mas dos investidores imobiliários de Bento, são poucos donos de muito. Quem vem, tem que pagar o preço e não temos aqui um público consumidor ao qual se possa transferir custos e lucro. Nossos restaurantes tornam-se caros, os hotéis são caros, e o lazer, quase inexistente, é caro, um absurdo se falar em lazer caro. Está mais do que na hora de discutirmos, amplamente, o que está acontecendo em Bento: migração, falta de qualificação, mercado de trabalho, expansão industrial e comercial sustentável, futuro de nossa juventude e crianças, áreas de lazer que tragam melhor qualidade de vida. Pesquisa divulgada essa semana, ratificou, mais uma vez, a presença da TRAMONTINA entre as empresas mais lembradas pelo povo gaúcho. Não é a toa.

Observem a beleza cênica das empresas do Grupo, com respeito ao meio ambiente e atenções à natureza. Observem a qualidade dos produtos, observem a forma de gestão da empresa, observem a postura e liderança de seu grande líder Clóvis Tramontina que, embora com dificuldades de locomoção, está presente aqui, ali, desta forma, daquela forma, emite opiniões firmes, sem medos, a respeito de nossa economia, protege Carlos Barbosa gerando empregos e cuidando de seu muncípio mantendo praças, jardins, áreas de lazer. Como uma empresa assim não vai conquistar os corações dos gaúchos? Se não moldarmos Bento nos termos de nosso Parque Industrial do passado, quando tínhamos em Carlos Dreher Filho, tal qual Clóvis Tramontina, um líder notabilizado a nível municipal, estadual, nacional e internacional, vamos passar maus bocados por aqui, ou ficaremos envoltos na poeira do progresso, da modernidade, das realizações e das conquistas. A Bento que queremos depende de todos nós, não depende só do que o Prefeito pode, quer, ou vá fazer.