Os gregos atribuíram a BAcco (deus) a descoberta da cultura da vinha e da elaboração do vinho. Na antiguidade foram as vindimas celebradas sempre com grandes festas das quais ficavam as reproduções imortais no mármore, emânforas (vasos de cerâmica para o vinho) e em infinidade de outros objetos artísticos.

Sobre a origem da vinha é incontestavelmente oriunda da Ásia Ocidental e também da Europa. Além e aquém dos Alpes, foram encontradas videiras nas povoações lacustres do período neolítico. Mas só as que se encontraram nas palafitas da Itália é que, segundo sua aparência, indicam que procedem de vitis (para o vinho).
O vinho era uma bebida apreciada entre os assírios e babilônicos, bem como entre os persas e egípcios.

Os gregos jônios, que fundaram Marsélha, a qual deu origem à atual cidade de Marselha, transplantaram a videira para o sul da França. Ali encontraram os romanos. Estes desenvolveram no seu país a mesma indústria do vinho a qual mais floresceu no tempo do Império Romano. Com o vinho subornava-se a plebe, com o vinho a aristocracia e a corte firmavam o seu poderio… O povo não só reclamava de pão, mas também de vinho.

A videira não só se limitou à Europa. Dois mil anos mais tarde, foi conhecida no Japão, mas neste país não alcançou êxito, apesar do clima favorável à cultura da vinha.

Mac Arthur plantou na Austrália na primeira metade do século 19, mas só após alguns decênios começou a desenvolver-se. Em meado do século passado, iniciou-se a cultura da videira na América Setentrional e Meridional, sendo bem sucedida nessas duas partes do novo continente.

As boas e más propriedades do vinho são conhecidas. A narração bíblica sobre Noé mostra a má. As boas, segundo parece, predominam em 1300 anos mais tarde, quando JESUS CRISTO realiza o milagre das bodas de Canaã e na Santa Ceia, consagrando o vinho para sempre, aos olhos da fé da Cristandade.

Fonte: Uvas e Vinhos
Manual do viticultor – de Ernesto Cataluña

“O vinho está entre os ícones mais representativos da história do muncípio de Bento Gonçalves, é um dos sustentáculos da economia, grande gerador de empregos diretos e indiretos e, como se não bastasse, bom para a saúde quando consumido moderadamente.”

Somos a referência nacional na produção da bebida e na tecnologia. “Temos a Embrapa (uva e vinho), a Faculdade de Enologia (Instituto Federal), grandes vinícolas e produtores de uva de qualidade.”
Precisamos investir na consolidação dessa identidade de Bento Gonçalves.