O HOSPITAL TACCHINI É NOSSO!
A imprensa tem noticiado, com insistência, as dificuldades que os hospitais filantrópicos, notadamente do Rio Grande do Sul, têm enfrentado. As dívidas do governo do Estado para com esses hospitais têm chegado a patamares insustentáveis, obrigando a vários fecharem suas portas ou a reduzirem seus atendimentos à população. Dentre esses hospitais está o nosso – sim, NOSSO, pois ele é da comunidade – Tacchini. Os repasses das verbas para o Tacchini estão sofrendo atrasos. O Tacchini continua atendendo os usuários do SUS normalmente graças ao seu Plano de Saúde Tacchimed e a auxílios que têm recebido. Muita gente não sabe, mas o Tacchini não tem dono, não distribui lucros (quando os têm, reinveste no hospital) e atende mais de 60% de sua capacidade a pacientes do SUS.

SOBREVIVERÁ?
Muitas pessoas sabem da importância do Tacchini, de sua finalidade filantrópica, disponibilizando TODOS os seus recursos igualmente, sejam pacientes particulares, tacchimedianos ou do SUS. Muitos sabem que o Tacchini cumpre, até mesmo além de sua obrigação de 60%, com suas obrigações como hospital filantrópico. Mas, ainda há que não saiba ou não queria entender da importância dele para Bento Gonçalves e região, diante de sua capacidade de resolutividade (que o coloca entre os mais importantes do Estado).

SOBREVIVERÁ II?
A mim, que participei por 24 anos do Conselho Municipal de Saúde tendo, portanto, acesso às prestações de contas do Tacchini, preocupa – e muito – que ele faça TODOS os atendimentos exigidos pelo SUS, mas não esteja recebendo EM DIA o dinheiro que aplica nesses atendimentos. O Tacchini sobreviverá a essa falta de pagamentos? Seu Conselho de Administração e sua equipe de trabalho (Administrador, funcionários, enfermagem e médicos) não medem esforços para continuar a atender satisfatoriamente a todos os pacientes. Mas, urge que as forças vivas do município e região se unam para defender nosso hospital. O Tacchini não só precisa sobreviver a tudo isso como também continuar crescendo em resolutividade. E isso depende de todos nós, certamente!

O TRÂNSITO
O Brasil possui legislação específica sobre o trânsito de veículos, pedestres, motociclistas, ciclistas, etc. Mas, nela está prevista, também, como, quando e onde os órgãos públicos responsáveis pela administração e fiscalização do trânsito devem agir. Os radares fixos e móveis, por exemplo, possuem normas para sua utilização, dentre as quais está o ESTUDO adequado para tanto. É cumprido? Nem sempre! os quebra-molas possuem regulamentação quando a locais de instalação, altura e largura; as rodovias e ruas precisam estar PRONTAS, devidamente sinalizadas, ANTES de serem disponibilizadas aos usuários. Mas, obviamente, nossas “autoridades competentes” ignoram, solenemente, a legislação na medida em que se constata inúmeras irregularidades nesses quesitos.

O TRÂNSITO II
A rodovia ERS-446, num trecho de, aproximadamente, 5 quilômetros antes de São Vendelino, teve intervenções para sua recuperação, já que estava cheia de buracos e outros problemas. Pois bem, “terminaram” (por assim dizer) o serviço, mas deixaram-na totalmente sem sinalização horizontal e com vários (diria que mais de 15) valos transversais na pista que provocam impacto na suspensão dos veículos. Vai continuar assim até quando, senhores do DAER? E o que dizer da RS-122, de Portão a São Vendelino? A administradora do pedágio está fazendo importante trabalho de manutenção, recapeando-a sistematicamente. Mas, E A SINALIZAÇÃO HORIZONTAL? Quanto tempo precisa para ser feita? Por que colocar em risco tanta gente numa rodovia de trânsito intenso por falta de sinalização? A quem cabe fiscalizar isso? A lei é clara SÓ PARA MULTAR, senhores?

PODE ISSO, ARNALDO?
Não recordo de ter recebido tantas reclamações da população sobre buracos nas ruas da cidade. E com sobradas razões. As obras são necessárias? Sim, claro, mas são de interesse de pessoas ou grupos. Elas não podem causar problemas A TODOS. A cidade está cheia de locais onde o asfalto foi retirado para consertos de encanamentos, instalação de canos, alguns atravessando as ruas e todos causando o “efeito quebra-molas”. As perguntas são: Por que os que abrem tais buracos não os mantém cheios até que o asfalto seja recuperado? Por que os responsáveis por algumas obras particulares não mantem os buracos que abrem nas ruas com a devida reposição de material que impeça esse “efeito” danoso? Quem as responderá? Não a mim, mas a toda a população.

ÚLTIMAS

Primeira:
A cada vez que se constata a concessão de REFIS pelos governos municipais, estaduais e federal, mais aqueles que pagam seus impostos em dia se sentem muito otários;

Segunda:
Já que abordei o assunto “trânsito”, seria de bom alvitre que nossas “autoridades competentes” dessem uma olhadinha na Resolução CONTRAN nº 600, de 24/05/2016. Talvez fiquem surpresas com o número de irregularidades que se verificam nos quebra-molas e tachões transversais que estão instalados nas nossas ruas;

Terceira:
E seria muito interessante, também, que relessem a Resolução CONTRAN nº 302, de 18/12/2008, que trata dos ESTACIONAMENTOS REGULAMENTADOS. Bento Gonçalves é pródiga no descumprimento dessas resoluções;

Quarta:
Interessante é que TODA a legislação de trânsito e as Resoluções são aplicadas SEMPRE contra os descumprimentos dos motoristas. Das autoridades, nadinha! Pode isso, Arnaldo?

Quinta:
Os governos do PMDB são interessantes. Pedagiaram rodovias em 1997, fixando, antecipadamente, o valor da tarifa. Fazem o mesmo agora. Por que, se pedagiamentos foram feitos em Santa Catarina, por exemplo, em trechos de 100 km, pela METADE do valor dos que “obtiveram” agora?

Sexta:
Houve quem apostasse que a recuperação da calçada na frente da Igreja de Santo Antônio, feita pela Prefeitura, só ficaria pronta para a Páscoa. Perderam para quem apostou no Natal;

Sétima:
Será que as pessoas que afirmam que a aporofobia tomou conta de grande parte da população, no Brasil? Pelo que se contata…;

Oitava:
A probabilidade do Inter conquistar o título brasileiro existe, sim. E para quem foi vice DO América-MG na segundona, 2018 está sendo um grande ano;

Nona:
Já para o Grêmio, 2018 não pode ser chamado de “bom”. Perder a Copa do Brasil, a Libertadores e o Brasileirão de Reservas não estava previsto. Pelo menos um título destes era esperado pelos gremistas, não?