O prefeito de Pinto Bandeira, João Pizzio, foi condenado, em primeira instância, pela 1ª Vara Cível de Bento Gonçalves, pela prática de nepotismo. O chefe do executivo teve seus direitos políticos suspensos por três anos por ter nomeado sua esposa, Fabiana Bueno, para atuar na secretaria da prefeitura em janeiro do ano passado. Ainda cabe recurso da decisão no Tribunal de Justiça.

A sentença foi dada pela titular da 1ª Vara Cível, juíza Christiane Tagliani Marques ainda na sexta-feira, 17. Em seu despacho, ela entendeu que, além da perda dos direitos políticos do prefeito e sua esposa, o casal deveria efetuar o pagamento de multa civil, fixada, para cada um dos demandados, no valor correspondente a 12 meses de suas remunerações na época dos fatos, com atualização monetária pelo IGP-M e juros moratórios mensais de 1%, ambos a partir da citação, além da proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo mínimo previsto no inciso III do art. 12 da Lei nº 8.429/92.

O prefeito João Pizzio não foi localizado para falar sobre a decisão judicial. Na prefeitura de Pinto Bandeira, sua assessoria informou apenas que ele estava em viagem.