Mais de 706 mil pessoas no estado do Rio Grande do Sul ainda não foram aos postos de saúde para se vacinar contra a gripe. São pessoas que fazem parte do grupo prioritário da Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe, lançada pelo Ministério da Saúde em abril. A Campanha se encerra na próxima sexta-feira, 22. Neste ano, Rio Grande do Sul já notificou 69 casos de gripe. O número de óbitos também preocupa, pois já são 4 mortes por influenza. O Ministério da Saúde vem alertando a população sobre a importância da vacina contra a gripe, principalmente com a proximidade do inverno, período de maior circulação dos vírus da gripe.

O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, convoca os brasileiros para a responsabilidade de se vacinar contra a gripe. “A doença não tem cara, ela não manda recado e a melhor forma de evitar a gripe é com a prevenção. Por isso, é importante ressaltar que a saúde é responsabilidade de todos. Não basta que o governo federal disponibilize 60 milhões de doses da vacina. É necessário que a população também se proteja e perceba o risco de morte por complicações da gripe”, observou o ministro.

Segundo o último levantamento do Ministério da Saúde, até o dia 18 de junho, 80,3% da população prioritária do estado do Rio Grande do Sul se vacinou contra a gripe. A meta do estado é vacinar 3,6 milhões de pessoas. Para isso, recebeu 4 milhões de doses da vacina do Ministério da Saúde.

A escolha dos grupos prioritários para a vacinação contra a gripe segue recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS). Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.

O Ministério da Saúde reforça a importância dos estados e municípios continuar a mobilização para vacinar contra a gripe os grupos prioritários, em especial, crianças, gestantes, idosos e pessoas com comorbidades, público com maior risco de complicações para a doença. Além da mobilização da população é importante o engajamento de estados e municípios, alerta o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Osnei Okumoto. “É fundamental que os gestores locais de saúde também se mobilizem para ampliar a procura pela vacina e incentivar a ida aos postos de saúde. A responsabilidade pelo sucesso da campanha é compartilhada entre os governos federal, estaduais e municipais”, destacou o secretário de Vigilância em Saúde.

Fonte: Agência Saúde