Muitos são os casos de violência registrados em vários locais do país. Em alguns, a Justiça é acionada para solucioná-los, mas na forma retributiva, que vê o crime como uma violação da lei penal, cuja resposta deve ser a punição com certa medida de ressocialização. Porém existe uma metodologia alternativa que está sendo aplicada em vários locais do Brasil, inclusive em Bento Gonçalves, e vem trazendo resultados positivos. Chamada Justiça Restaurativa, essa medida está sendo utilizada para solucionar casos e, principalmente, para a prevenção deles.

Desde setembro de 2014, o projeto Restaura Bento – Pacificação na Comunidade: Círculos de Construção de Paz é realizado no município. No dia 2 de outubro de 2014, foi implantada a Central de Práticas Restaurativas, junto à sede do Ministério Público. Na mesma época, Bento Gonçalves implantou o Núcleo de Práticas Restaurativas que, com a parceira firmada com as Promotorias de Justiça, desenvolve as atividades administrativas no mesmo espaço da Central. 

A Central de Práticas Restaurativas tem como foco inicial o atendimento de adolescentes em conflito com a lei, mais voltada aos atos infracionais que acontecem no âmbito escolar, além de situações que envolvem a vulnerabilidade de idosos. Atuam, junto à Central, três profissionais: as servidoras públicas municipais Claudia Refatti Benato, orientadora educacional e pedagoga; Janice Fernandes, psicóloga; e, no apoio administrativo, Vanda Gomes Meneses, servidora do Ministério Público. 

Já o Núcleo de Práticas Restaurativas, que iniciou em fevereiro de 2015, atua com foco na prevenção, embora também atue na resolução de conflitos através dos Círculos de Construção de Paz junto às escolas municipais (infantis e de ensino fundamental) e estaduais. Desta forma, previnem-se as situações de conflito no meio social, envolvendo alunos, pais, equipe diretiva e funcionários. O Núcleo é coordenado pela orientadora educacional Claudia Refatti Benato e conta também com o trabalho da professora e facilitadora Clari Tomasi. 

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