Esta semana tive o prazer de prestigiar um excelente bate-papo ministrado por Beatriz Peruffo, advogada, palestrante, fundadora e administradora da Rede Mulheres Mais Felizes. O encontro integrou a semana do empreendedorismo e o assunto exposto foi empoderamento feminino e sonoridade. Verdade que não tenho dado a devida atenção a este tópico, mas ouvindo as palavras inspiradoras e alguns dados que ela nos apresentou, pesquisei um pouco sobre o contexto e, realmente, tem muito pano para manga aí.
Beatriz, apresentou como ilustração, revistas das décadas de 50 e 60, onde falava-se apenas dos deveres da mulher como esposa. Um absurdo! Mas vale a leitura como referência para abordarmos este assunto cada vez mais, até que possamos de vez mudar esta realidade.

– Não se deve irritar o homem com ciúmes e dúvidas.
(Jornal das Moças, 1957)
– Se desconfiar da infidelidade do marido, a esposa deve redobrar seu carinho e provas de afeto.
(Revista Claudia, 1962)

Ironia, só pode! Não dá para acreditar que isso acontecia há apenas 5 décadas.

Eu penso que falar de empoderamento feminino não é só falar de mulheres, é falar de todos. É falar de igualdades e do direito do ser humano. Não é à toa que a ONU Mulheres fala que empoderar a mulher é empoderar a humanidade.

Oportunizar as mulheres a participarem integralmente de todos os setores da economia e em todos os níveis de atividade econômica é essencial para o mundo. No entanto, assegurar a inclusão dos talentos, habilidades, experiências e energia das mulheres requer ações afirmativas e políticas públicas. Mas cabe a cada um de nós fazermos a nossa parte. Parabéns Bea, está fazendo lindamente a sua.