Rua Claudino Provensi, no bairro Licorsul. apresenta problemas em dias de chuvas fortes; último caso foi na quinta, 12

Pela terceira vez desde o início do ano, moradores da rua Claudino Provensi, no bairro Licorsul, sofrem com os dias de chuva. Mais uma vez, o problema se repetiu para Vanessa da Costa, que reside no local com o marido e o filho de dois anos e sete meses. Durante o feriado de quinta-feira, 12 de outubro, as fortes chuvas ocasionaram transtornos. Muita água, barro e dejetos desceram do morro em frente à residência, gerando prejuízo e muita mão-de-obra para limpar e retirar o acúmulo de material.
Segundo ela, a água novamente desceu o morro em frente à residência e atingiu as casas da rua. Além da sujeira na via, os dejetos atingiram as residências de vizinhos dela, que moram mais abaixo.

Acostumada a enfrentar o problema, a família de Vanessa providenciou a construção de um muro de contenção ao lado da residência, para ajudar a conter a água em dias de chuvas fortes, como registrados na quinta-feira, 12. Na avaliação dela, a obra foi fundamental para impedir que um problema maior se repetisse. No entanto, o custo para erguer a barreira foi de R$ 10 mil. “Além de perdermos nossas coisas, temos o prejuízo para tentar evitar que aconteça de novo, saindo do nosso próprio bolso”, desabafa.

De acordo com ela, a prefeitura já havia sido contatada outras vezes em que o problema foi registrado. No entanto, afirma que apenas os buracos para instalação da tubulação foram abertos. Após isso, nada mais foi feito no local, que segue com problemas de alagamento a cada nova chuva.

Terceira vez em menos de um ano

Mesmo sem ter sido atingida com muita intensidade desta vez, Vanessa relata que já é a terceira vez em menos de um ano que o problema ocorre. Em janeiro e julho de 2017, as fortes chuvas causaram muito transtorno e prejuízo. No primeiro mês do ano, a residência ficou toda alagada e suja, com muito barro. “Levei 15 dias para conseguir terminar de limpar”, lamenta.

Além disso, ela perdeu muitos móveis recém-comprados. Ela e o marido haviam mobiliado a residência antes do nascimento do filho. Por conta da sujeira e da água que entrou na residência, ela ainda calcula os prejuízos de janeiro. As paredes precisarão ser pintadas novamente e as portas deverão ser trocadas. “Pelo menos tivemos a ajuda de muitos vizinhos”, comenta.

Vanessa relata que, no primeiro alagamento, há mais de dois anos, a família moveu uma ação na Justiça contra a prefeitura. Até agora, não houve nenhuma decisão acerca do caso.

Secretaria tem conhecimento

Procurada pela reportagem do Semanário, a Secretaria de Viação e Obras Públicas (SMVOP) afirmou já ter conhecimento do caso. De acordo com o secretário Jairo Antônio Alberici, as obras não foram iniciadas em decorrência dos dias de chuva na região. “A prefeitura está ciente do problema e já tem todos os equipamentos necessários para executar a obra”, afirma.

Segundo ele, as obras devem se iniciar assim que as condições meteorológicas forem favoráveis. “Assim que a chuva parar e o tempo permitir, vamos começar”, relata.

Conforme Alberici, a obra no bairro Licorsul está entre as prioridades da pasta, por conta dos problemas recorrentes. Segundo ele, será colocada uma tubulação nova, para dar maior vazão à agua. “Assim, esperamos que novos problemas, como os que vêm ocorrendo, sejam evitados”, finaliza.

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