Dos três municípios da região com mais de 30 mil habitantes, que são avaliados pelo Ministério do Trabalho, apenas a Capital do Vinho registrou queda na geração de emprego; Farroupilha e Garibaldi apresentaram saldo positivo no mês passado

Enquanto no país a geração de empregos em abril registrou aumento e record, na comparação com os resultados no mesmo período de anos anteriores, Bento sofreu queda na criação de novos postos de trabalho. É o que apontam os dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Na Capital Nacional do Vinho, o mês de abril apresentou déficit de 17 vagas, somando admissões e demissões para o período. No entanto, em outros dois municípios da região, Farroupilha e Garibaldi, cujo cruzamento de dados também é realizado mensalmente, os números apontam para saldos positivos.

De acordo com o Caged, em Bento Gonçalves, foram criados no mês de abril 1.578 novos postos de trabalho contra 1.593 fechamentos. No entanto, no acumulado do ano, a cidade registra mais criações de emprego do que fechamentos: foram 7.194 vagas contra 6.321 demissões (saldo positivo de 873). Nos últimos 12 meses, o comparativo aponta para 17.350 admissões e 16.867 demissões (saldo positivo de 483).

No município de Garibaldi, os dados do Caged apontaram crescimento na criação de novos postos de trabalho no mês passado. Foram 617 admissões e 491 demissões, um saldo positivo de 126 vagas. No acumulado do ano o número também é positivo: 2.441 novas vagas contra 2.001 fechamentos (saldo de 440). Nos últimos 12 meses, a cidade criou 418 novos empregos (6.011 admissões e 5.593 desligamentos.

O resultado positivo também ocorreu em Farroupilha. Após meses apontando para queda no número de empregos criados, a cidade vem se recuperando mês a mês. É o que mostrou o relatório. Foram 816 vagas criadas e 788 postos fechados (saldo de 28). Já no acumulado do ano, o número chegou a 510 novos postos de trabalho. Foram 3.666 admissões contra 3.156 desligamentos. Ainda, em recuperação, no acumulado dos últimos 12 meses, o município segue com saldo negativo. Foram 9.093 novas vagas e 9.445 demissões (saldo de -352).

No relatório divulgado pelo Ministério do Trabalho, no Brasil, a criação de empregos para o mês de abril foi positiva, sendo puxada pelos atendimentos médicos, odontológicos e veterinários, com a abertura de 20.589 postos formais; seguido pelo comércio e administração de imóveis, valores mobiliários e serviço técnico, com 13.023 vagas. Na indústria de transformação, a criação de empregos foi impulsionada pela indústria de produtos alimentícios e de bebidas (9.884 postos); pela indústria química de produtos farmacêuticos, veterinários e perfumaria (7.680 postos) e pela indústria têxtil (1.845 postos).

Todas as regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em abril. O Sudeste liderou a abertura de vagas, com 81.106 postos, seguido pelo Nordeste (15.593 vagas) e pelo Centro-Oeste (15.240 vagas), influenciado pela safra. O Sul criou 14.570 postos, e o Norte registrou 3.092 vagas a mais no mês passado.

Na divisão por estados, 23 unidades da Federação geraram empregos e quatro demitiram mais do que contrataram. As maiores variações positivas no saldo de emprego ocorreram em São Paulo (abertura de 50.168 postos), em Minas Gerais (22.348), no Paraná (10.653) e na Bahia (10.093). Os estados que registraram o fechamento de vagas formais foram Alagoas (-4.692 postos), Rio Grande do Sul (-2.498), Rio Grande do Norte (-501) e Pará (-25).

Fonte: Redação e informações da Agência Brasil