Lição para ser aprendida

LIÇÃO PARA SER APRENDIDA
Segunda-feira, dia 25, o ex-jogador e atual técnico do Grêmio, Renato Portaluppi, que surgiu para o futebol aqui, em Bento Gonçalves, no Esportivo, foi brindado com a maior homenagem que alguém pode receber. Mas, o Grêmio – sem ter esta intenção – deu uma grande lição a todos: prestou a homenagem ao Renato VIVO, pelo que ele poderá usufruir dela com seus admiradores, fãs e familiares. Já me manifestei sobre o assunto. Quem merece homenagens deve recebÊ-las enquanto está vivo. Depois de morto, de nada vale ao homenageado. É uma lição para ser aprendida, sem dúvidas. Renato, maior ídolo da história do Grêmio nesses 115 anos, merece, sem dúvidas.

VENDER RESOLVE?
Já ouvi muitas vezes que “tem que dar de graça”, dito por cidadãos cultos e bem informados, referindo-se a estatais, cheios de razão. Sim, por que manter empresas deficitárias, né? Mas, por que será que muitas dessas empresas dão prejuízos? Simples: porque a politicanalhada coloca dirigentes “amigos”, “correligionários”, “aliados”, “coligados” e por aí vai, ignorando se eles têm a COMPETÊNCIA necessária. Ai, espertamente, colocam à disposição do “mercado” tais empresas, entregando-as por preços vis, como foi o caso da Vale do Rio Doce, durante a PRIVATARIA TUCANA. E o mesmo foi feito no Rio Grande do Sul, com a CEEE e a CRT.

VENDER RESOLVE? II
Obviamente, os “jênios da privataria” deixam sucatear essas empresas para justificar vendas ridículas. Pior, muitas delas foram feitas com os “compradores” (por assim dizer) utilizando as ditas “moedas podres”, empréstimos de bancos públicos (com jurinhos “mui amigos”), investimentos de fundos de pensão. Mas, onde foi parar o dinheiro dessas vendas? As do governo fhc, alguém sabe o que foi feito? E aqui, no Estado, onde o brito enfiou o dinheiro, se continuamos falidos e devendo os tubos para o governo federal? Sartori quis vender. Leite quer vender. Mas, isso resolverá o problema financeiro do Estado agora? Ora, ora…

AINDA EXISTE O CÓDIGO DE POSTURAS?
Dia desses fui questionado: “Tu sabes se ainda existe o Código de Posturas do Município? E o Código de Obras?” Respondi que não sabia e perguntei o porquê. Resposta: “É que houve um tempo em que o que estão fazendo na cidade, principalmente no centro e proximidades, não era permitido”. Será que tudo é feito com autorização da prefeitura? Inexistem os tais Códigos?

VAI COMER OU NÃO?
ANTES das eleições e até muito antes, escrevi aqui que o Brasil é parlamentarista. A Constituição foi feita sob peso e medida para os parlamentares deitarem e rolarem. Afirmei que prefeitos, governadores e presidente não governam sem “comer na mão” dos respectivos parlamentos. Escrevi, depois, que Bolsonaro iria ser forçado a “negociar” com o Congresso Nacional – com os membros de dezenas de partidos políticos -, sem o que não governaria. O que está acontecendo agora? É “negociar para governar”. Ou não?

CASA DI PAOLO
Conseguir destaque num ramo tão competitivo como restaurante é, sem dúvidas, tarefa hercúlea, cujo sucesso é conquistado por poucos. Pois aqui, em Bento Gonçalves, um restaurante começou como Giuseppe Posto Per Mangiare, tendo no “galeto del primo canto” seu carro chefe. Não demorou muito para que o atendimento ímpar de seus funcionários e proprietários fosse notado e elogiado, somando-se ao sucesso do galeto, mantido sempre com o mesmo sabor inigualável. O Giuseppe cresceu e mereceu do Guia Quatro Rodas distinções como “o melhor galeto do Brasil” por vários anos consecutivos. Depois, passou a denominar-se Casa di Paolo, mantendo todos os requisitos que o levou às distinções como restaurante.

CASA DI PAOLO II
Como acontece nos cases de sucesso, a Casa di Paolo foi multiplicando suas casas, instalando-se em Gramado, Porto Alegre, Itapema-SC, Caxias do Sul, Garibaldi, Quarta Colônia e São Paulo-SP. Hoje, Di Paolo disponibiliza os produtos de alimentação servidos nos seus restaurantes – massas, molhos e sopas – em supermercados. Paulo Geremia, seus sócios e funcionários estão sempre centrados nos clientes e no bem atender. É a prova de que a fidalguia, aliada à gastronomia diferenciada, marcam a Casa Di Paolo e a inserem no rol dos grandes restaurantes brasileiros. Não foi por acaso que chegou aos VINTE E CINCO ANOS, comemorados recentemente. Parabéns a todos pelo belo trabalho que realizam! Sucesso sempre!

ÚLTIMAS

Primeira: Bolsonaro, como muitos, não gosta de pardais. Sim, mas são um “mal necessário”. O que a legislação prevê e DEVERIA COBRAR dos responsáveis, é a DISPONIBILIZAÇÃO DO ESTUDO TÉCNICO que os ampara;

Segunda: A legislação estabelece essa necessidade, com uma série de requisitos. Mas, já pedi cópia de um desses estudos – o que é previsto em lei – e obtive, com muita dificuldade, um “estudo” não condizente com a lei;

Terceira: Os “riquinhos” estão vivendo momentos de êxtase, com a Bolsa de Valores e com a cotação do dólar. É só observar as “subidas e descidas” para confirmar o que afirmo há décadas: é um imenso cassino para riquinhos brincarem de ganhar e perder muito dinheiro;

Quarta: Os “sem noção” continuam a abrir portas de veículos “moda diabo”, notadamente na rua Saldanha Marinho. O artigo 49 do CTB inexiste para eles;

Quinta: Dia desses me perguntaram: “Tens visto agentes de trânsito” por aí?” Pois é, boa pergunta. Que eu não soube responder;

Sexta: Os “ispertos” continuam estacionando, impunemente, em vagas para idosos e deficientes. Afinal, quem fiscaliza? Quando e quem deve chamar os agentes para coibir esses abusos?

Sétima: Comemorar o dia 31 de março? Bah! Ainda há quem queira comemorar? Gostar do que o Brasil passou é uma coisa. Mas, comemorar? É outra, beeeemmm diferente!

Oitava: O Esportivo está merecendo muito mais atenção e apoio de todos nós do que Grêmio e Internacional. Faz uma campanha digna de elogios. Vamos apoiar? É o ano do CENTENÁRIO!