Um lado paralelo ao oficial que indicaram a cauda da morte do jovem barbosense Guilherme de Quadros Corrêa, 19 anos, foi divulgado. Contratada pela defesa da família, uma empresa especializada de São Paulo investigou o caso e com os resultados apontados, defesa da família de Guilherme vai solicitar o desarquivamento do inquérito, junto à justiça de Carlos Barbosa.

De acordo com o relatório paralelo, a morte do jovem não foi ocasionada por acidente de trânsito, mas sim, homicídio. Todas as provas e análises dão conta que o jovem sofreu ferimentos antes de entrar no seu Fusca e colidir por duas vezes em ruas de Carlos Barbosa. Essa mesma investigação aponta um suposto agressor que se evade da rua Coberta, logo após a agressão.

As primeiras informações sobre o fato davam conta de que Guilherme, no dia 19 de março de 2017, se envolveu em uma briga na rua Coberta em Carlos Barbosa, sendo atingido por uma garrafada. Em seguida, ele teria entrado no seu carro, um fusca, e colidido contra um parquímetro, na rua Rio Branco, e mais adiante, já na rua José Raimundo Carlotto, onde perdeu o controle do Fusca, colidindo contra uma Saveiro que estava estacionada e posteriormente em uma grade de ferro de uma residência.

Ele foi socorrido pelos bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos e morreu a caminho do hospital São Roque. O inquérito para apurar as circunstâncias da morte de Guilherme foi entregue em janeiro deste ano, onde o resultado apontou que o jovem morreu por conta de hemorragia provocada por um ferimento profundo na jugular, causada pelo impacto contra o para-brisas do fusca que conduzia. A juíza deu vista dos autos ao Ministério Público. O promotor após análise pediu o arquivamento do inquérito, o que foi aceito pela magistrada, em fevereiro deste ano.

Com base no laudo paralelo, a advogada Dinamara Lusa Tessaro, contratada pela família de Guilherme vai solicitar o desarquivamento e novas diligências do fato.